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Rock in Rio reforça segurança com polícia dentro da Cidade do Rock

Depois do registro de centenas de roubos na primeira noite, organização do festival e secretaria de Segurança entram em acordo

Por Leo Pinheiro, da Cidade do Rock
25 set 2011, 12h14

A organização do Rock in Rio e a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro parecem ter começado a se entender no segundo dia do evento, e neste sábado à noite a Polícia Militar e a Guarda Municipal puderam entrar na Cidade do Rock para dar proteção ao público de quase 100 mil pessoas. As duas corporações não atuaram dentro do festival no dia de abertura, causando grande sensação de insegurança entre os fãs, que reclamaram do número reduzido de vigilantes particulares no local. Após a onda de furtos de celulares e carteiras registrada – principalmente na Rock Street – na primeira noite de shows do festival, os produtores do evento também decidiram aumentar o número de seguranças privados de 550 para 610 homens.

Espectador dos dois primeiros dias de Rock in Rio, o antropólogo Charles Argelazi, de 51 anos, que veio de São Paulo especialmente para os shows, reclamou que a medida chega com atraso. “Eles estragaram o meu primeiro dia de shows. A gente paga caro para entrar no evento, gasta dinheiro com passagem de avião, chega aqui e não tem um número mínimo de seguranças para garantir a nossa tranquilidade. O poder público tem que agir nessa hora, tem que entrar aqui e resolver o que o festival não consegue”, criticou o antropólogo, que tinha levado a filha Raquel, de 13 anos, para a noite teen do festival.

Já o delegado Orlando Zaccone, responsável pela delegacia volante montada em frente a entrada da Cidade do Rock, estava otimista e acreditava em uma substancial melhora da segurança e na diminuição de casos de roubos e furtos. “Ainda não tenho números consolidados sobre a quantidade de ocorrências, mas acredito que com as medidas tomadas diminua o número de registros”, respondeu.

As vitimas, no entanto, não paravam de chegar e por volta de 2h uma pequena fila se formava em frente ao container da Polícia Civil. O agente de viagens Arieh Zagarodny, de 48 anos, prestava queixa do furto de seu telefone celular. “Era um Blackberry que tinhas todos os meus contatos telefônicos e informações pessoais. O valor dos dados é maior para mim até do que o próprio aparelho”, lamentou o homem.

Cansado de esperar na fila, Arieh pensava se iria fazer o registro de ocorrência ou se apenas pegaria um registro de extravio e faria a ocorrência somente na manhã seguinte. Esta foi a opção de muitas pessoas no dia anterior. Na sexta-feira, das mais de 200 vítimas que foram ao posto policial, “apenas” 116 optaram por fazer a queixa formal na delegacia volante da Cidade do Rock.

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