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Roberto Carlos clama por paz em show em Jerusalém

Por Da Redação
8 set 2011, 09h55

Por AE

São Paulo – Para cerca de 6 mil pessoas, o anfiteatro Sultan�s Pool praticamente lotado, inteiramente vestido de branco, Roberto Carlos pediu paz aos pés da cidadela do Rei David, fundador de uma nação. E inaugurou uma tradição brasileira em Jerusalém na noite de ontem. Entre 80% a 90% da plateia era brasileira, gente segurando cartazes como “Shalom Bahia”, “Belém do Pará em Israel”, gritando “Eu te amo”, usando camisas do Flamengo ou do Botafogo e entoando corais imensos para canções muito conhecidas. No Brasil.

“A cidade do Rei David saúda o Brasil na sua independência”, disse o prefeito da cidade, Nir Barkat, em mensagem no telão, antes do início do show, que teve 24 canções. “Os convido para voltar no ano que vem”, afirmou Barkat, o que sugere uma Operação Israel 2 em 2012. Se for verdade, os lojistas da Cidade Velha vão fazer festa, já que os brasileiros agitaram o comércio nesses dias que precederam o show.

“Dezessete vezes destruída e 18 vezes reconstruída, Jerusalém é a cidade do amor, que nada pode aniquilar”, afirmou a apresentadora Glória Maria, que chorou na introdução do show e recebeu beijos e uma rosa do cantor. Ela também dançou com o artista no meio da execução de “Unforgettable”, sucesso de Nat King Cole. “Dançar com a Glorinha? Um privilégio”, afirmou o músico.

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“Cantar é uma forma de oração”, discursou o cantor. “Aqui em Jerusalém, entre dois desertos, um milagre aconteceu. Aqui, nasceu Jesus.” Na plateia, famosos como Tom Cavalcante, Regina Casé e Bia Aydar, empresários como João Dória Jr. e Pedro Sirotsky, e muitos fãs, como a médica Esther Longman, de 90 anos, do Recife, que veio a Jerusalém de cadeira de rodas.

Mesmo de forma ingênua, Roberto Carlos foi ousado em sua mensagem. Pediu paz em forma de canções e também nos seus breves discursos. A primeira música na qual ele aludiu diretamente aos conflitos entre judeus e palestinos foi “Pensamentos”, que nunca entrava nos repertórios de seus shows recentes. A letra diz: “É que flores diferentes vivem juntas.” Antes de cantar “Eu Quero Apenas” (Um Milhão de Amigos), ele elogiou a cidade na qual convivem judeus e muçulmanos: “Cada cor tem seu valor, mas, quando as cores estão juntas, o quadro fica muito mais bonito.”

O cantor arriscou-se em “Jerusalém de Ouro”, música que cantou em português e hebraico, com a ajuda de uma orquestra de cordas e um coral israelense. Brasileiros que moram em Israel e israelenses presentes diziam que o hebraico dele estava perfeito. Às 22h30, ele cantou “Jesus Cristo” e jogou as rosas que beijava para a plateia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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