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Robert Pattinson está em faroeste sobre empoderamento feminino

Em 'Damsel', dirigido por David e Nathan Zellner, ele vive um dândi que quer salvar sua amada

Por Mariane Morisawa, de Berlim
17 fev 2018, 00h12

Já não há dúvidas de que Robert Pattinson não teme se arriscar. Nem sempre, porém, o resultado final compensa. É o caso de Damsel, dos irmãos David e Nathan Zellner, exibido na competição do 68º Festival de Berlim nesta sexta-feira. No papel, até que a ideia parecia interessante. Os Zellner quiseram fazer um western cômico – numa cena inicial, por exemplo, um pastor desiludido (Robert Forster) e um homem em busca de um novo começo (David Zellner) se encontram num ponto de carruagens no meio do deserto – com toques de empoderamento feminino. Na prática, porém, as coisas não saíram como esperado.

Pattinson desta vez é Samuel, um dândi arrogante num ano inespecífico do século XIX na expansão para o Oeste. Ele tem um plano em mente: resgatar sua amada Penelope (Mia Wasikowska), que foi raptada pelo malvado Anton, para imediatamente se casar com ela – o anel está no bolso, o pônei de presente está na rédea, e o vigário Henry (David Zellner) está na missão. Só que nada é exatamente o que parece.

O filme ousa fazendo uma troca de protagonista lá pelo meio da história, mas a verdade é que não funciona muito bem. A sensação é a de que a partir daí Damsel só repete o que já disse sobre as coisas que as mulheres ouvem dos homens, como “você me deu sinais de que estava interessada”, ou ações, como salvar a mocinha que, talvez, não precise nem queira ser salva. No fim, o que poderia ser uma aventura esperta com toques feministas vira apenas uma bobagem, apesar dos esforços de Pattinson e Wasikowska.

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