Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rio de Janeiro ganha roda-gigante de 88 metros de altura

A região do Porto, com museus e um calçadão à beira-mar, recebe agora o “brinquedo” obrigatório nas grandes cidades do mundo

Por Maria Clara Vieira Atualizado em 6 dez 2019, 11h07 - Publicado em 6 dez 2019, 06h00

A área portuária revitalizada para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, não vingou como se previa. O município (bem como o estado inteiro) mergulhou numa de suas maiores crises da história, e a esperada corrida de empresas e de moradores para os arredores do extenso calçadão à beira-mar, com seus museus, armazéns reformados e um aquário novo em folha, que daria outra cara ao entorno decadente, acabou não se concretizando. Mas aos poucos o trecho reformado tornou-se, de fato, um novo ponto turístico, lotado de visitantes nos fins de semana. Pois agora eles vão poder desfrutar uma atração a mais: o Rio ganhou uma roda-gigante para chamar de sua, diversão praticamente obrigatória de toda grande cidade digna do adjetivo.

Na sexta-feira 6, começou a girar no Pier Mauá a Rio Star, de 88 metros de altura — metade do tamanho da recordista High Roller, de Las Vegas, com 167 metros. A segunda maior fica em Singapura; três das campeãs estão — onde mais? — na China. Em dias claros, a promessa da versão carioca é de visibilidade, a partir do topo, de toda a espetacular paisagem da Baía de Guanabara e até de cidades serranas como Petrópolis e Teresópolis. A moda das rodas-gigantes como marco de metrópoles começou com a London Eye, colosso de 135 metros aberto em 2000 numa área decadente que a prefeitura remodelou e modernizou, às margens do Rio Tâmisa. A peça de aço se transformou na atração paga mais popular da capital britânica, com 3,5 milhões de passageiros por ano.

O círculo de aço com gôndolas ou cabines acopladas é invenção antiga: o primeiro modelo, do engenheiro americano Gale Ferris Jr., foi fincado em Chicago, em 1893, para a Exposição Mundial daquele ano. “A London Eye fez da roda-gigante uma tendência lúdica internacional. Suas cápsulas produzem pontos de contemplação de cenários famosos que, de perto, estão sempre lotados”, diz o ex-secretário de Turismo do Rio Cláudio Magnavita. Preparem-se para as filas no Pier Mauá. E tomara que a cidade de incomparáveis belezas naturais tenha também pelas mãos dos homens, públicos ou não, o mesmo encanto de quando é vista do alto.

Publicado em VEJA de 11 de dezembro de 2019, edição nº 2664

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.