Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Quem é a princesa que fugiu de Dubai com os filhos e 40 milhões de dólares

A sexta mulher do xeique que governa a cidade-Estado se mandou para a Europa. Ela foi a terceira a fazer um plano de fuga

Por Caio Mattos
Atualizado em 12 jul 2019, 16h58 - Publicado em 5 jul 2019, 06h30

É difícil acreditar que foi para viver uma história de amor que a princesa Haya, da Jordânia, figura conhecida na altíssima sociedade europeia, se casou aos 30 anos com o xeique Mohammed bin Rashid al Maktoum, governante de Dubai e 25 anos mais velho (apesar de barba, bigode e cabelos inapelavelmente negros, como é costume na Península Arábica). O enlace aconteceu em 2004 e foi só para os íntimos — o xeique já tinha outras cinco mulheres. Mesmo em uma categoria conjugal, digamos, júnior, a loira e desenvolta Haya era a que mais aparecia ao lado dele, sobretudo em viagens internacionais. Até não aparecer mais. Sumida desde fevereiro, soube-­se agora — sem confirmação de nenhuma das partes — que ela fugiu para a Alemanha com o casal de filhos, pediu asilo e aguarda o desfecho de um pedido de divórcio em Londres, a sua segunda casa fora de Dubai.

Haya é filha do rei Hussein, já morto, e irmã do atual rei jordaniano, Abdullah. A mãe morreu quando ela tinha 4 anos, e a princesa foi criada pela rainha Noor, nascida nos Estados Unidos. Haya tem diploma de filosofia, política e economia da Universidade de Oxford e passou parte da juventude treinando equitação na Alemanha. Chegou a competir na Olimpíada de 2000, sem se destacar. Equinos eram o assunto em comum do casal. Maktoum, xeique de 9 bilhões de dólares, tem estábulos espalhados pelo mundo e é dono do maior conglomerado de criação de cavalos de corrida do planeta. Todo emperiquitado, ela de chapéu, ele de cartola, o casal não perdia a temporada de Ascot, ponto alto do calendário equestre britânico, em que cumprimentava com familiaridade a rainha Elizabeth, outra fã incondicional de cavalos. Para surpresa de quem desconhecia o babado forte de Dubai, neste junho o xeique apareceu sozinho.

Embora Dubai seja a mais liberal das monarquias da região, o clima para mulheres deixa a desejar. Haya é a terceira a empreender uma fuga do palácio. Uma filha do xeique arriscou fugir em Londres, em 2000, mas foi pega, e o caso, abafado. No ano passado foi a irmã dela, Latifa, quem tentou escapulir em um iate, sem sucesso. Haya, pelo jeito, saiu-se melhor que as enteadas e ainda levou, dizem, quase 40 milhões de dólares. Nem cinco mulheres vão conseguir consolar o xeique traído.

Publicado em VEJA de 10 de julho de 2019, edição nº 2642

Envie sua mensagem para a seção de cartas de VEJA
Qual a sua opinião sobre o tema desta reportagem? Se deseja ter seu comentário publicado na edição semanal de VEJA, escreva para veja@abril.com.br

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.