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Projeto da UE evita milhares de casos de mutilação genital na África

Por Da Redação
6 mar 2012, 11h55

Bruxelas, 6 mar (EFE).- A Comissão Europeia destacou nesta terça-feira as conquistas obtidas por um programa contra a mutilação genital feminina promovido pela União Europeia (UE) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Egito, Eritreia, Etiópia e Senegal, que evitou que ‘milhares de meninas’ fossem submetidas à prática.

O projeto se baseou em campanhas de sensibilização e educação das comunidades locais destinadas a ‘mudar a mentalidade’ em torno das práticas tradicionais prejudiciais à mulher, segundo explicou a Comissão em comunicado.

Em particular, a iniciativa focou-se em divulgar os perigos da mutilação genital e fomentar os debates sobre esta prática e sobre os direitos humanos nas comunidades locais e redes sociais.

O caso de mais destaque é o do Senegal, país onde 28% das mulheres de entre 15 e 49 anos sofreram mutilações genitais e no qual foram alcançados ‘progressos surpreendentes’ com a extinção da prática em cerca de 5.300 comunidades.

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Caso continue avançando nesse ritmo, por volta de 2015 Senegal ‘poderia se transformar no primeiro país do mundo a declarar o abandono total’ da mutilação genital feminina, segundo o relatório sobre os resultados do projeto da Comissão.

No Egito, onde 91% das mulheres foram afetadas por esta prática, o projeto permitiu ‘certos progressos’ ao conseguir com que a mutilação se tornasse menos frequente entre as jovens.

O número de famílias que abandonou a mutilação ‘aumentou sensivelmente’, passando de 3 mil em 2007 para quase 18 mil em 2011.

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Na Etiópia, apesar de sua extensão, as práticas tradicionais ‘estão em declínio’, como mostra a redução de 80% para 74% das mulheres afetadas entre 2000 e 2005.

Segundo o comissário europeu de Desenvolvimento, Andris Piebalgs, estes resultados ‘demonstram que a contribuição da UE pode ajudar a mudar as coisas’.

Além disso, em comunicado divulgado diante da proximidade do Dia Mundial da Mulher, em 8 de março, Piebalgs qualificou como ‘inaceitável’ o fato de a mutilação genital continuar ocorrendo no século 21. EFE

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