Príncipe William, pai estreante, passa no primeiro teste
O príncipe seguiu as regras de segurança e fez o correto ao acomodar o filho recém-nascido em um simples bebê-conforto, troninho simples em que o herdeiro do trono seguiu para casa com os pais, de carro
Por Da Redação
24 jul 2013, 18h56
Ao acomodar o filho recém-nascido em um simples bebê-conforto de 80 libras (273 reais) e posicioná-lo de costas para o banco do passageiro, no carro que dirigia de volta para casa, nesta terça-feira, o príncipe William passou em sua primeira prova pública como pai, diante da multidão que cercava o hospital St. Mary’s, em Londres. Na ocasião, ele levava a mulher, Kate, e o filho, George, com apenas um dia de vida, para o palácio de Kensington, a residência oficial do casal, minutos após a apresentação do príncipe George de Cambridge ao mundo. Apesar do aparente desconforto, percebido pelo protesto do pequeno George, que chorava com o rosto vermelho e contorcido, a postura do pai de primeira viagem foi condizente com as regras de segurança impostas pela legislação britânica e sugeridas pelos médicos.
Assim como no Brasil, na Inglaterra crianças de até 12 anos, ou com altura inferior a 1,35 metro (1,45 metro no Brasil), não podem ser transportadas em carros sozinhas ou no colo de adultos. Por ter a coluna ainda muito frágil, qualquer impacto sofrido por um recém-nascido pode danificar permanentemente as suas funções motoras. O bebê-conforto escolhido por Kate e William é da marca britânica Britax e tem adesivos que garantem a certificação do produto. Mais um ponto marcado pelo príncipe William, pois a lei exige que os bebês-confortos cumpram especificações de segurança.
Não se sabe se o item foi encomendado pelos próprios pais, mas ele chegou ao hospital pelas mãos da assistente de Amanda Cook, cabeleireira da realeza, que foi vista levando o bebê-conforto para a maternidade, nesta terça, horas antes de Kate, cabelos bem cuidados, sair com o marido e o filho para apresentar o bebê ainda sem nome aos que rodeavam o St. Mary’s.
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Para o pediatra Fabio Ancona Lopez, professor de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o modelo usado pelo bebê George, que se assemelha a uma cadeirinha, é o indicado, pois em caso de colisão evita que o assento do passageiro atinja a cabeça da criança.
O médico tem uma vivência empírica que comprova a eficácia do método. Ele conta que a neta, ainda bebê, estava na estrada com os pais rumo ao litoral paulista, quando uma caminhonete atingiu o veículo. No momento do impacto, os pais estavam do lado de fora do carro, prestes a tirá-la do bebê-conforto, já que o pai havia avistado um outro acidente na rodovia e achou mais seguro carregar a criança no colo. “Amassado, o carro virou uma sanfona, mas ela foi encontrada salva, chorando assustada por causa do barulho”, conta o médico.
O assento chamado de cadeirinha, em que a criança fica de fato sentada — no bebê-conforto, ela está numa posição entre deitada e sentada –, é o indicado para maiores de dois anos.
Apesar da segurança comprovada do bebê-conforto, o pediatra recomenda que os pais fiquem de olho no recém-nascido em todo o trajeto. “Ele só vai ter controle da sua musculatura por volta dos cinco meses, por isso o ideal é sempre ter alguém ao lado para ajeitá-lo conforme o bebê cair para os lados.”
Manta real — A manta de lã usada na estreia mundial do príncipe George de Cambridge é da tradicional marca britânica G. H. Hurt & Sun e custa 45 libras (cerca de 153 reais). O príncipe William também foi envolto em um xale parecido, da mesma marca, quando foi apresentado ao mundo no colo dos pais Diana e Charles, em 1982.
O compositor Paul Mealor, que escreveu uma música especialmente para o casamento de William e Kate, também escreveu uma faixa para o bebê real, intitulada Sleep On, uma canção de ninar.
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