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Prequel de ‘Ouija’ supera — e muito — o original

Intitulado 'A Origem do Mal', o longa conta o passado dos espíritos que assombram a produção de 2014

Por Mabi Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 out 2016, 11h44 - Publicado em 21 out 2016, 09h48

Ouija: a Origem do Mal, que estreia agora no país, tira vantagem das características de uma prequel, aquele filme que é derivado de outro, mas se passa antes dele. É capaz de atrair os fãs do filme original — no caso, Ouija, de 2014 — e não depender dele para conquistar novos públicos, uma vez que sua história antecede cronologicamente a outra e, assim, prescinde dela para fazer sentido. Situado cinquenta anos antes do primeiro, o novo longa introduz a história de Doris (Lulu Wilson), Lina (Annalise Basso) e Alice Zender (Elizabeth Reaser), os espíritos que assombram o Ouija de 2014.

Desde a morte do patriarca, a família Zender vive das charlatanices de Alice, que finge contatar os mortos sob a desculpa de dar “conforto” aos que ficaram — e cobra um alto valor por isso. A mãe conta com suas filhas, Paulina, de 16 anos, e Doris, de 9, para dar credibilidade às suas invocações: enquanto ela distrai os clientes com sua suposta mediunidade, as meninas apagam velas, batem portas e produzem sombras, como faria o espírito do falecido em questão.

Um dia, a viúva volta para casa com um novo instrumento de trabalho, o conhecido tabuleiro Ouija, de proposta similar à da brincadeira do copo, de evocação de espíritos, bastante popular nos Estados Unidos. Ela demonstra que não é totalmente cética quanto aos seus “talentos” quando testa a ferramenta, na intenção de contatar seu falecido marido, mas falha miseravelmente. A pequena Doris, por sua vez, prova a eficiência do tabuleiro, ao canalizar um espírito auto-nomeado como “Amiga”. Impressionada com o “dom” da filha, Alice passa a usar sua caçula para ganhar dinheiro, mas a possessão eventualmente foge do controle.

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O novato Mike Flanagan mostra fidelidade ao filme original já na primeira fotografia: o cenário e a caracterização das personagens não deixam dúvidas de que estamos na década de 1960. A casa em que vivem é o ponto comum entre as Zender a Debbie e Laine Galardi, e une Ouija e A Origem do Mal. Mesmo com a mudança de direção, os fãs reconhecem o ambiente, cenário da obra de Stiles White na residência de Lina e Doris.

Além da família protagonista, o Padre Tom também desempenha considerável importância no enredo, mas, assim como Alice, poderia passar como um personagem secundário, se não fossem as ótimas atuações de Reaser e Henry Thomas. Destaque ainda para Lulu, que sabe transformar uma doce garotinha, vítima de bullying na escola, em uma figura assustadora, que faz o espectador pular na cadeira do cinema.

A empatia e identificação que inspira o elenco é o fator responsável pelo suspense e horror do filme — não desejamos que nada de ruim aconteça àquelas personagens, então, ficamos apreensivos. Contudo, apesar de nos dar uma quantidade satisfatória de terror, o filme cai nos clichês do gênero nas cenas finais. Faltou um desfecho que fizesse juz ao restante.

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