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Paul Costelloe abre a Semana de Moda de Londres

Por Por Claudia Rahola
16 set 2011, 16h14

Com uma sofisticada coleção inspirada no filme “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?”, o veterano Paul Costelloe inaugurou nesta sexta-feira a Semana de Moda de Londres, que segue Nova York no calendário fashion de 2011, apresentando uma centena de propostas de estilistas famosos e emergentes.

Enquanto as vitrines das lojas se vestem de inverno, o estilista irlandês estabelecido em Londres abriu a passarela que vai ditar as tendências para a primavera/verão 2012 com uma proposta muito feminina em que dominam os vestidos e saias volumosas, muitas vezes adornados com babados, e jaquetas de modelagem de tipo trapézio com mangas também volumosas.

Costelloe descreveu sua coleção, confeccionada com materiais luxuosos, sobreposições e tons neutros como “bege e creme”, “inocente e ao mesmo tempo perigosa”.

“Encontrei muita inspiração no filme ‘O Que Terá Acontecido a Baby Jane?”, um clássico hollywoodiano de tirar o fôlego de 1962 protagonizado por Bette Davis e Joan Crawford, explicou Costelloe, um dos veteranos do evento londrino, acrescentando os elementos vintage da Paris dos anos 1960 como fonte de inspiração.

O estilista de sapatos Jimmy Choo assistiu na primeira fila ao desfile de Costelloe, na majestosa Somerset House, que abriu caminho para as próximas coleções de outros veteranos como Paul Smith e Vivienne Westwood, além de talentos cada vez mais conhecidos localmente, mas que ainda não alcançaram o estrelato internacional, como Christopher Kane, Jonathan Saunders e Peter Pilotto.

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Junto com eles, a atenção também estará voltada este ano para as propostas de Issa London, da brasileira Daniella Helayel, e Erdem, dois dos estilistas preferidos de Catherine, Duquesa de Cambridge e esposa do príncipe William, que, apesar disso, não é aguardada para nenhum deles.

Entre as novidades esperadas, a primeira coleção de Alistair Carr, ex-estilista de Balenciaga, para Pringle of Scotland, e a inclusão no programa oficial do americano Tom Ford, que vai fazer um desfile para poucos jornalistas e compradores em local secreto.

A atual edição chega fortalecida por sua recente nomeação como “capital da moda 2011” pela empresa de consultoria americana Global Language Monitor, graças principalmente à popularidade de Catherine e ao estilista Alexander McQueen, morto no ano passado, a quem o Museu Metropolitano (Met) de Nova York dedicou este ano uma exposição de sucesso e cuja marca foi eleita para fazer o vestido de Kate.

Na inauguração do evento, o prefeito Boris Johnson fez um apelo à indústria da moda britânica, negócio que movimenta anualmente 21 bilhões de libras (33 bilhões de dólares, 24 bilhões de euros), para que contribua com a recuperação econômica em tempos de crise.

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“Se a indústria da moda pode ajudar os jovens londrinos neste momento difícil, contratando-os, e nós podemos encontrar fundos públicos para ajudar, então juntos não só podemos reduzir o desemprego juvenil, mas também descobrir novos talentos e aumentar a liderança de Londres como nova capital mundial da moda”, acrescentou.

Apesar de seu título de honra, a passarela da capital britânica ainda tem dificuldade de se impor no calendário de suas rivais mais famosas e rentáveis: Paris, Milão e Nova York. Mas os organizadores esperam mudar esta tendência em 2012, em ocasião dos Jogos Olímpicos, e anunciaram que em dezembro vão lançar o “Fashion 2012”, para promover a moda britânica dentro e fora do Reino Unido.

“Em 2012, os olhos do mundo estarão voltados para nós, queremos mostrar que a Grã-Bretanha é força dominante na esfera criativa global”, declarou o presidente do Conselho de Moda Britânica (BFC), Harold Tillman.

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