Paola Carosella incendeia o Twitter ao detonar burger vegetal de fast food
Apresentadora do Masterchef criticou venda de "ultraprocessados" como alternativa ao consumo de carne - e provocou a ira de veganos e afins

Na última quinta-feira, 26, a chefe de cozinha e apresentadora do reality culinário Masterchef, Paola Carosella, se envolveu em uma controvérsia nas redes sociais. Paola comentou em seu perfil no Twitter que havia experimentado, por curiosidade, o “hambúrguer” de plantas de “sabor carne” lançado por uma rede de fast food. Ela definiu o alimento como “uma b**** ultraprocessada oportunista no momento de maior confusão alimentar da história” – e, claro, foi bombardeada de críticas na rede.
Alguns usuários apontaram que a adaptação ao vegetarianismo não é tão simples, e que esse tipo de alimento com sabor artificial de carne pode ajudar na adequação a uma dieta mais saudável. A resposta da apresentadora? Um categórico “Ultraprocessados não são mais saudáveis.”
A discussão se estendeu ainda mais. A chef foi acusada de “covardia gastronômica” e de estar indo “contra” o veganismo. Não adiantou Paola ressaltar que suas críticas eram voltadas à industria alimentícia e ao “uso da desinformação” para vender alimentos ultraprocessados como saudáveis. A também chef e apresentadora Rita Lobo saiu em defesa da colega de profissão: “Como bem colocou a Paola Carosella, é oportunismo. E mesmo assim, tem gente que enxerga no comentário dela uma crítica ao vegetarianismo/veganismo.”
Paola é conhecida por seu constante ativismo em prol de uma alimentação mais natural e inclusiva. Em entrevista recente a VEJA, a apresentadora declarou que, apesar de não ter a intenção de se tornar vegetariana, come pouquíssima carne: “Às vezes, posso passar um mês inteiro sem. Não preciso.”
Dona de um restaurante concorrido em São Paulo, a chef serve apenas um prato com carne vermelha no estabelecimento: “Como cozinheira e dona de um restaurante, tenho um impacto no ambiente e isso conta para mim.”
Na mesma entrevista, Paola defendeu a alimentação como uma forma de ato político, reiterando a importância de escolhas conscientes. “Alimentar-se é um ato muito complexo. Não é apenas o que você coloca na barriga para não passar fome. É o seu impacto dentro de uma sociedade como consumidor, como comprador. Quem que você vai empoderar com o seu dinheiro na hora de comprar?”
De acordo com seus últimos tuítes, porém, a substituição da carne, aliada ao consumo de alimentos “pseudo-saudáveis”, é nociva: “Ato político é parar de comer carne de vaca para comer ultra-processados de soja, milho, açúcar e trigo? E, em muitos casos, das mesmas empresas? Isso é desinformação com pitadas de hipocrisia”, disparou ela.
Procurada pela reportagem, a apresentadora disse não ter mais nada a acrescentar além do que compartilhou na internet – e garantiu que a intenção de seus novos tuítes sobre o tal “hambúrger de planta com sabor de carne” nunca foi a de fazer uma crítica ao vegetarianismo.
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