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Ozzy faz show nostálgico e sem gafes em São Paulo

Valorizando os grandes hits da carreira, o Black Sabbath não teve trabalho para empolgar público. Após trapalhada na Argentina, Ozzy evitou bandeiras em SP

Por Rafael Costa, de São Paulo
12 out 2013, 02h58

Detrás de uma enorme cortina preta que cobria o palco, Ozzy Osbourne deu sua característica gargalhada, acompanhado por uma sirene, indicando a todos os presentes que o show do Black Sabbath estava prestes a começar. A música War Pigs deu início às duas horas de show de um dos grupos mais influentes do heavy metal, que sem muito esforço conseguiu levar ao delírio os milhares de paulistanos que lotaram o Campo de Marte na noite desta sexta-feira.

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Com um setlist nostálgico e repleto de grandes sucessos, Ozzy e companhia conseguiram manter o público eufórico ao longo da noite. A duração das músicas, entre cinco e sete minutos cada, impede que o repertório seja dos mais extensos, mas o melhor do Black Sabbath esteve presente na apresentação. Clássicos como Black Sabbath, Snowblind e N.I.B, essa antecipada por um solo de baixo de Geezer Butler, foram um dos grandes destaques da primeira metade do show, que ficaria ainda melhor.

Após a música Rat Salad, Ozzy deixou o palco para recuperar o fôlego enquanto o restante da banda segurava a plateia com um número instrumental, com direito a um solo de cinco minutos impecável do baterista Tommy Clufetos. No retorno de Ozzy ao palco, o guitarrista Tony Iommi arrancou gritos do público ao emendar as primeiras notas de Iron Man, um dos maiores sucessos da carreira da banda. O hit foi seguido por God Is Dead?, que, assim como End of the Beginning e Age of Reason, todos do novo álbum 13, manteve o público animado.

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Já na reta final do show, antes de começar Children of the Grave, Ozzy lançou um desafio para os fãs: caso eles ficassem “muito loucos” e mostrassem muita empolgação, eles tocariam mais uma música. A estratégia para animar ainda mais os presentes deu certo e a promessa foi cumprida. Os metaleiros, então, foram presenteados com o clássico Paranoid, que fechou a noite da melhor maneira possível.

Sem bandeiras – Contido e com seu característico andar de passos rápidos e com a coluna curvada, Ozzy não protagonizou nenhum momento constrangedor, como o ocorrido no último sábado na Argentina, quando o cantor se enrolou em uma bandeira do Brasil e teve que ouvir algumas vaias. Em São Paulo ele preferiu não arriscar errar mais uma vez a bandeira e se restringiu apenas aos elogios ao público, que tentava se superar na altura dos gritos histéricos cada vez que vocalista entoava “eu não consigo ouvir”, frase que se repetiu em quase todos os intervalos entre as músicas.

Após Porto Alegre e São Paulo, a perna brasileira da turnê Reunion do Black Sabbath segue para o Rio de Janeiro neste domingo e termina em Belo Horizonte no próximo dia 15.

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