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Obra de R$ 270 milhões desaparecida é encontrada em saco de lixo no museu

'Retrato de uma Dama', de Gustav Klimt, sumida há 22 anos, foi encontrada no próprio museu da Itália de onde desapareceu

Por Redação
Atualizado em 12 dez 2019, 12h09 - Publicado em 12 dez 2019, 11h57

Retrato de uma Dama, de Gustav Klimt, uma das pinturas mais procuradas do mundo desde que desapareceu, sem deixar vestígios, na Galeria Ricci Oddi, em Piacenza, Itália, em 1997, foi encontrada dentro do próprio museu. Durante obras de limpeza e reestruturação da fachada do museu, funcionários da instituição encontraram um saco de lixo preto com a caixa dentro de uma cavidade protegida por uma folha, e coberta de hera crescida ao longo desses anos.

Ainda faltam os últimos testes, mas o próprio diretor da Galeria Ricci Oddi, Massimo Ferrari, diz ter certeza de que é a pintura de Klimt que há 22 anos e 9 meses desapareceu misteriosamente pouco antes de sua transferência para uma exposição. Na parte de trás da pintura, cujo valor é estimado em 66 milhões de dólares (270 milhões de reais na cotação do dia), estão os selos das exposições em que a obra havia sido exibida no passado.

Acredita-se que os ladrões a colocaram lá para depois a retirarem, e que o clamor internacional pelo assalto os teria feito desistir.

‘Retrato de uma Dama’, de Gustav Klimt, de 1917 (//Reprodução)

O desaparecimento da Dama de Klimt aconteceu em fevereiro de 1997 e ganhou destaque em jornais de todo o mundo. Nestes 22 anos, houve várias pistas falsas, mas nunca os investigadores conseguiram identificar algum suspeito.

A obra desapareceu durante a transferência de obras para uma exposição no Palácio Gótico de Placência dedicada a Klimt, e a moldura da pintura apareceu do lado de fora de uma das claraboias da galeria.

A princípio, pensou-se que os “ladrões acrobáticos” poderiam ter entrado e saído do museu por essa estreita claraboia em plena luz do dia, pois à noite havia um sistema de segurança com alarmes.

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Os guardas da galeria foram investigados, mas as acusações foram rejeitadas pelo juiz responsável por falta de provas.

Eles até investigaram um conhecido ladrão de fotos, que reconheceu ter roubado o trabalho, mas a polícia nunca acreditou; também cogitou-se que havia sido roubada para rituais satânicos.

(Com agência EFE)

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