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Novo ‘X-Men’ viaja no tempo e recupera raízes da franquia

‘X-Men - Dias de um Futuro Esquecido’ usa história original da HQ e mistura atores das duas gerações de filmes para dar um novo fôlego (e rumo) à trama

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 Maio 2014, 08h51

Depois de uma trilogia, dois filmes derivados de um personagem solo e um prelúdio, a franquia X-Men não tinha muitos caminhos a seguir que resultassem em uma nova produção. Para a sorte dos produtores de X-Men – Dias de um Futuro Esquecido, que estreia no Brasil nesta quinta-feira, porém, nem foi preciso muita criatividade para elaborar um enredo que desse novo fôlego à história: a trama que deu origem ao filme foi publicada em quadrinhos nos Estados Unidos em 1981 e, agora, se encarrega de resgatar a história dos mutantes liderados pelo professor Charles Xavier no cinema.

Quem assiste ao filme em pleno ano de 2014 tem a sensação de que viagens no tempo são tão old fashion quanto o figurino usado por Wolverine (Hugh Jackman), que volta aos anos 1970 para impedir Mística (Jennifer Lawrence) de assassinar Bolivar Trask (Peter Dinklage, o Tyrion Lannister de Game of Thrones) e prevenir uma guerra de robôs no futuro. Qualquer semelhança com o clássico O Exterminador do Futuro (1984), de James Cameron, não é mera coincidência. O diretor bebeu na fonte dos quadrinhos da Marvel para construir o filme estrelado por Arnold Schwarzenegger.

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A ação de Mística faz com que um projeto de segurança desenvolvido por Trask, batizado de Sentinelas, seja aprovado pelo Congresso americano, que até então tinha dúvidas se ouvia ou não o neurótico cientista e seu discurso de mutantes perigosos. Praticamente indestrutíveis, os Sentinelas são robôs com inteligência artificial que identificam mutantes e os matam. Em um futuro bem distante, eles causam uma guerra sem precedentes e passam a matar também seres humanos comuns, originando um cenário pós-apocalíptico e sombrio.

Uma pequena célula de X-Men sobreviventes se esconde em Moscou, entre eles está Kitty Pryde, a Lince Negra (Ellen Page), que tem o poder de atravessar objetos e viajar no tempo com a consciência. O grupo recebe a visita dos famosos personagens Professor Xavier (Patrick Stewart), Magneto (Ian McKellen), Tempestade (Halle Berry) e Wolverine. Xavier pede que Kitty o leve de volta ao passado para evitar a ação de Mística. Como seu cérebro fritaria com a viagem, Wolverine se voluntaria.

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É então que a geração de novos atores, que fez um ótimo trabalho em X-Men – Primeira Classe (2011), volta à cena e salva o dia (e o filme). A trupe composta por Michael Fassbender (versão jovem de Magneto), James McAvoy (como um professor Xavier drogado) e a atriz queridinha de Hollywood Jennifer Lawrence, que ganha destaque como a quase vilã, é uma delícia de ser assistida em ação. Destaque para a chegada do mutante Mercúrio (Evan Peters), um adolescente superveloz, que ajuda Xavier e Wolverine e libertar Magneto nos anos 70. É dele a melhor cena do filme, que se passa dentro do Pentágono, nos Estados Unidos, em câmera lenta, para que os meros humanos nas salas escuras acompanhem a velocidade e atitudes cômicas do rapaz.

Como esperado, os efeitos visuais são excelentes, resultado do alto investimento de 250 milhões de dólares , o maior até agora para os mutantes. Já o roteiro extremamente autoexplicativo é o principal pecado da produção, que subestima o público e utiliza o famoso recurso do ‘pensar alto’, amplamente usado em novelas ruins da Globo.

Dirigido por Bryan Singer, que foi também o responsável por X-Men (2000) e X-Men 2 (2003), o filme promete bons rendimentos em bilheteria, provavelmente o suficiente para pagar o investimento milionário (para isso, deve arrecadar cerca de 800 milhões de dólares). Enquanto isso, o terreno fica preparado para o próximo longa da franquia X-Men: Apocalipse, previsto para 2016 e que, pelo andar da carruagem, dificilmente será o último.

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