Nova Tate Britain abre as portas após dois anos em reforma

O museu Tate Britain, em Londres, foi reaberto nesta segunda-feira após dois anos em reforma. O projeto, no valor de 45 milhões de libras (165 milhões de reais), serviu para restaurar a entrada principal do edifício, localizado às margens do Tâmisa, e construir uma escada em caracol no meio de uma rotunda colocada no primeiro andar, combinando formas modernas com partes antigas do edifício histórico.
Obra de Bacon se torna a mais cara já leiloada: US$ 142 mi
Jeff Koons, o capista de Gaga, vende obra por R$ 135 mi
“Ao entrar no museu, agora está claro que o espaço tem três andares. Há uma grande escada em meio à rotunda, da qual você pode olhar para baixo, para o andar inferior, e para o teto”, diz o arquiteto responsável, Adam Caruso.
A entrada principal, a Millbank Entrance, está iluminada por uma nova cristaleira que filtra luz do exterior e ilumina um solo de mosaico branco e preto. No subsolo, ficam o restaurante e a cafeteria do museu, o centro educativo e uma nova sala. A coleção de arte britânica se distribui no térreo e no segundo andar ficam uma sala de reuniões e um espaço para os funcionários.
A obra de autores como Henry Moore (1898-1986), J.M.W. Turner (1775-1851) e William Blake (1757-1827) continua ocupando as principais salas do museu. O Tate Britain abriga a maior coleção de arte britânica do mundo: são peças de 1545 com cerca de 500 obras de artistas como Francis Bacon, Damien Hirst, David Hockney, Gwen John, Stanley Spencer, L.S. Lowry e J.M.W Turner.
Para celebrar a reabertura da galeria, no próximo sábado acontecerá uma festa de inauguração aberta ao público com show do cantor Alexis Taylor, da banda britânica de música eletrônica Hot Chip.
(Com agência EFE)