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No Brasil, Lady Gaga tem um de seus maiores desafios

Encalhe de ingressos da turnê ‘Born This Way Ball’ reflete a dimensão real da cantora no mercado brasileiro, onde ela vende tanto quanto Sandy. Não é um desempenho ruim, mas daí a encher o Morumbi em SP ou o Parque dos Atletas, onde canta hoje no Rio, são outros quinhentos. Que Gaga vai tentar percorrer

Por Carol Nogueira
9 nov 2012, 07h02

Às muitas interrogações que já rondavam a figura extravagante de Lady Gaga – como original ou cópia? – uma outra sobe ao palco do Parque dos Atletas, no Rio, nesta sexta-feira, quando a cantora dá início à sua primeira turnê no país: um fenômeno bem sucedido da música ou um balão de ar prestes a estourar? O encalhe de ingressos para os shows da cantora, que depois do Rio canta em São Paulo (domingo, 11) e em Porto Alegre (terça, 13), mostram que, pelo menos no Brasil, ela não está com essa bola toda.

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Espetáculo – Até esta quinta-feira, as três apresentações da cantora tinham ingressos sobrando em todos os setores – à venda, na internet, em www.ticketsforfun.com.br. Nem mesmo a pista premium, em frente ao palco, que conta com menor número de bilhetes, esgotou. Coisa rara para um show de grande porte no país.

Apesar do encalhe na bilheteria, o show da turnê Born This Way Ball, que Gaga traz ao país, vale a pena. A crítica especializada define o espetáculo como um dos mais impressionantes dos últimos anos, com cenário imponente (um castelo medieval todo iluminado com luzes neon), roteiro conceitual e muitas trocas de figurinos – todos assinados por alguns dos melhores estilistas do mercado, como Armani, Versace e Moschino.

A turnê atual é a mais exagerada, caricata e conceitual de Gaga. Os shows são divididos em cinco atos, todos repletos de significados políticos, temas como discriminação, amor próprio e críticas ao poder oficial.

No primeiro ato, Lady Gaga chega ao palco em cima de um cavalo mecânico. Nessa parte, são apresentadas músicas como Highway Unicorn (Road to Love), Government Hooker, Born This Way, Black Jesus e Bloody Mary. No fim do primeiro ato, em uma espécie de interlúdio, o espectador conhece a Mother GOAT (uma sigla em inglês para Território Alienígena de Propriedade do Governo), alter-ego de Gaga, uma cabeça de um tipo de holograma que “narra” o show.

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Já no começo do segundo ato, Gaga entra no palco dentro de uma nave “alienígena” similar à que começou sua apresentação no Grammy do ano passado. Nesse momento, ela canta Bad Romance, um de seus maiores sucessos, vestindo uma das roupas mais marcantes do show, um vestido de plástico branco com um chapéu que imita chifres na cabeça. Também nesse ato, são cantadas Judas, Just Dance, LoveGame e Telephone.

Já no terceiro ato, Gaga chega em cima de uma motocicleta especial, na qual seu corpo se funde de forma semelhante ao que ocorre na capa do disco. Ela então canta Heavy Metal Lover e Bad Kids e entra na parte acústica do show, quando canta Hair, Princess Die e You and I a plenos pulmões. O ato é encerrado com Electric Chapel.

O quarto ato é o mais curto do show, mas o mais poderoso. Ele já começa com Gaga vestindo uma imitação de uma de suas roupas mais icônicas, o famoso vestido de carne usado por ela no VMA de 2010. Nesse momento, ela canta Americano. E depois, vem dois de seus maiores hits – Poker Face e Alejandro – acompanhados de performances que criticam a coisificação da mulher.

Enquanto Gaga não volta ao palco, a Mother G.O.A.T. sobrevoa o palco e canta Paparazzi. E então, finalmente, é morta por Gaga com seu bastão de luz. O show termina com Scheiße. Mas Gaga ainda volta para uma espécie de bis, quando canta uma versão acústica de The Edge of Glory, e, por último, o hit Marry the Night.

Depois do Brasil, Gaga segue para Buenos Aires, onde canta no dia 16. Depois, se apresenta ainda em Santiago do Chile, no dia 20, em Lima, no Peru, no dia 23, e em Assunção, no Paraguai, no dia 26.

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