‘Niemeyer foi uma grande inspiração’, diz Norman Foster

Britânico, conhecido por algumas das obras mais icônicas de Londres, elogiou o trabalho do brasileiro e disse que ele lhe serviu de inspiração

Por Da Redação
6 dez 2012, 16h13

Apelidado de disco-voador de Niterói, o Museu de Arte Contemporânea foi inaugurado em 1996<br> — **1/28** Apelidado de disco-voador de Niterói, o Museu de Arte Contemporânea foi inaugurado em 1996
*(Fabio Motta/AE/VEJA)*

**2/28** A igreja São Francisco de Assis, inaugurada em 1943, foi a última construção do Conjunto da Pampulha a ficar pronta. *(VEJA.com/VEJA)*

**3/28** O edifício Niemeyer na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer *(Leo Drumond/Nitro/VEJA)*

**5/28** Os edifícios da Esplanada dos Ministérios foram projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer *(Evaristo SA/AFP/VEJA)*

**6/28** O Museu Nacional da República em Brasília é mais uma obra de Oscar Niemeyer *(Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)*

**9/28** Passarela da Rocinha, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer *(Márcia Foletto/Agência O Globo/VEJA)*

**10/28** Projetado por Oscar Niemeyer, o Memorial da América Latina foi inaugurado em 18 de março de 1989, em São Paulo *(Paulo Pinto/AE/VEJA)*

**11/28** Ponte JK (Juscelino Kubitschek), em Brasília, projetada por Oscar Niemeyer *(Dida Sampaio/AE/VEJA)*

**12/28** Palácio da Alvorada, uma das mais importantes obras da arquitetura de Brasília. A construção foi inaugurada em 30 de junho de 1958 *(veja.com/VEJA)*

**13/28** A inauguração do Palácio do Planalto, em 21 de abril de 1960, simboliza a transferência da Capital Federal para o interior do país *(VEJA.com/VEJA)*

**14/28** Na Praça dos Três Poderes, de 1960, os edifícios representam o Executivo, o Judiciário e o Legislativo *(veja.com/VEJA)*

**15/28** Centro administrativo projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em Belo Horizonte *(Pedro Vilela/VEJA)*

**16/28** O Edifício Copan, localizado no centro de São Paulo, foi inaugurado em 1966. A construção permanece sendo a maior estrutura de concreto armado no país *(veja.com/VEJA)*

**17/28** Niemeyer surgiu na paisagem parisiense em 1967, quando iniciou a construção da sede do Partido Comunista Francês *(veja.com/VEJA)*

**18/28** O edifício onde se localiza a sede da Editora Mondadori, em Milão, foi projetado em 1968 *(veja.com/VEJA)*

**19/28** O museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR), que leva seu nome, foi construído pelo arquiteto *(Cesar Ferrari/Reuters/VEJA)*

**20/28** O arquiteto brasileiro liderou o projeto da Universidade de Constantine, na Argélia, em 1969. Na foto, o auditório da universidade *(veja.com/VEJA)*

**21/28** A Catedral de Brasília foi projetada em 1958, mas, devido a dificuldades jurídicas, só foi inaugurada em 1970 *(veja.com/VEJA)*

**22/28** O Espaço Oscar Niemeyer, na cidade francesa de Le Havre *(veja.com/VEJA)*

**23/28** O Sambódromo da Marquês de Sapucaí é a única obra de Niemeyer na cidade do Rio de Janeiro *(veja.com/VEJA)*

**24/28** O Auditório Ibirapuera é um edifício concebido por Oscar Niemeyer *(Jonne Roriz/AE/VEJA)*

**25/28** Escultura de Oscar Niemeyer na Fundação Memorial da América Latina. O memorial fica em São Paulo e foi inaugurado em 18 de março de 1989 *(veja.com/VEJA)*

**26/28** Apelidado de disco-voador de Niterói, o Museu de Arte Contemporânea foi inaugurado em 1996 *(VEJA.com/VEJA)*

**27/28** Estima-se que o orçamento para a construção do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, tenha sido de 14 milhões de reais. A obra foi inaugurada em 22 de novembro de 2002 *(veja.com/VEJA)*

**28/28** O Parque do Ibirapuera, em São Paulo, foi inaugurado em 1954, mas o conjunto idealizado por Niemeyer só foi concluído 50 anos depois, com a entrega do Auditório Ibirapuera *(veja.com/VEJA)*

O arquiteto britânico Norman Foster, que recebeu o prêmio Pritzker em 1999, declarou nesta quinta-feira que recebeu com muita tristeza a notícia da morte de Oscar Niemeyer. Disse ainda que o brasileiro foi uma grande inspiração para ele e para uma geração de arquitetos.

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“Pouca gente pôde estar com seus heróis”, afirmou Foster, que se encontrou com Niemeyer no ano passado no Rio de Janeiro. “Para os arquitetos do Movimento Moderno (da Arquitetura), ele questionou o aceito e investiu na norma de que a forma segue à função”, acrescentou. “Niemeyer também demonstrou que quando a forma cria beleza, esta chega a ser funcional e, portanto, fundamental para a arquitetura.”

Foster lembrou ainda da visita do astronauta Yuri Gagarin à Brasília, em 1963. “Ele gostou da experiência de ter aterrissado em um planeta diferente”, disse Foster. “Ao ver a cidade de Niemeyer, Brasília, pela primeira vez, muita gente sentiu o mesmo. Brasília é audaz, escultural, cheia de cor e livre; não se parece com nada feito anteriormente. Brasília não foi simplesmente desenhada: foi coreografada. Cada uma das peças que estão composta fluem, como um dançarino que permanece congelado em um momento de absoluto equilíbrio.”

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O arquiteto britânico afirmou ainda que houveram poucos arquitetos como Niemeyer. “Nos últimos anos, poucos foram capazes de reunir um vocabulário vibrante e estruturá-lo com um sentido comunicativo brilhante e uma linguagem sedutora-tectônica”, disse.

Norman Foster, 77 anos, é conhecido por obras icônicas como o estádio de Wembley, o edifício “Gherkin”, e a Millenium Bridge, todos em Londres, além da Hearst Tower, em Nova York, entre outros.

(Com agência EFE)