Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Negociador é preso por roubar 500.000 libras em obras de artistas

Jonathan Poole era um vendedor de artes, especialista em criações de famosos da música como o guitarrista Ronnie Wood

Por Da Redação Atualizado em 13 set 2017, 16h25 - Publicado em 13 set 2017, 15h27

Jonathan Poole, negociador de artes britânico de 69 anos, foi sentenciado a quatro anos de prisão nesta terça-feira por roubar o equivalente a 500.000 libras (mais de 2 milhões de reais) em obras de artistas famosos. Segundo o jornal The Guardian, o britânico cometeu os crimes durante os últimos trinta anos – tendo a posse de pinturas e esculturas e vendendo-as sem repassar os lucros aos autores.

Poole trabalhava com modelos, hollywoodianos, investidores poderosos e músicos famosos como Ronnie Wood, guitarrista dos Rolling Stones. O negociador também tinha obras de outros artistas como John Lennon e Miles Davis, e foi comparado no tribunal pelo procurador James Ward com o protagonista do filme Thomas Crown – A Arte do Crime, de 1968, um bilionário que roubou um Monet por diversão.

“Alguns dos trabalhos envolvidos ainda estão desaparecidos. Onde está o dinheiro ou as obras que ele roubou? Está, como o trem de ouro nazista, escondido – apenas para ser utilizado nos próximos anos?”, questionou Ward. Entre as artes recuperadas pela polícia, estão pinturas do alemão Sebastian Krüger e uma obra de Lennon chamada Paz e Amor.

Representando a si mesmo, depois de despedir sua equipe de defesa como informou o The Guardian, Jonathan Poole admitiu 26 roubos ou fraudes contra 9 vítimas e afirmou que, depois de 40 anos de carreira, seu trabalho estava concorrendo com a internet, onde as pessoas poderiam encontrar preços mais baixos. O juiz responsável pelo caso, Michael Cullum, chegou a cutucar alguns artistas dizendo que o preço de suas obras foram inflados.

Jonathan era aclamado e reconhecidamente um bom negociador de artes, além de também ser artista plástico. “Poole já foi um homem bem-sucedido e suas vítimas confiaram nele para cuidar de suas valiosas obras de arte”, comentou um dos investigadores do caso, Steve Crilley. “Infelizmente, manchou seu bom nome e agora terá de viver com essa vergonha pelo resto da vida.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.