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‘Não gostei de ficar invisível’, diz compositora de samba da Mangueira

Ela não está na lista oficial de autores porque, quando o samba foi inscrito, também concorria na Portela - e escolas grandes não gostam de dividir talentos

Por Fernando Molica, do Rio de Janeiro
Atualizado em 5 mar 2019, 18h52 - Publicado em 4 mar 2019, 21h12

De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês  e… Manus. Manuela Oiticica, a Manu da Cuíca, 34 anos, entra na lista de mulheres citadas no belo samba da Mangueira por estar no time de parceria que o compôs.

Ela não consta da lista oficial de autores porque, quando o samba foi inscrito, também concorria na Portela – e escolas grandes não gostam de dividir talentos. Mas, a uma semana do Carnaval, a participação da letrista foi revelada por outros parceiros. Ela admite que quis o reconhecimento.

Mulheres são pouco reconhecidas nesse universo, não achei legal ficar invisível, ainda mais num samba que trata tanto do poder feminino“, diz.

Mãe de Havana, que nasceu há quatro meses, Manu não vai desfilar. Acompanhará o desfile no Sambódromo ao lado do marido, o também compositor Luiz Carlos Máximo. Campeã em disputas de blocos como o Simpatia É Quase Amor, ela se diz curiosa para ver como reagirá quando a Mangueira pisar na Avenida. “Só vendo”, ri.

A tradicional escola de samba vem provocadora neste ano, com uma letra dedicada às “histórias pra ninar de gente grande”, que são as narrativas de insubordinação silenciadas ao longo dos anos, como a da vereadora Marielle Franco, que será citada no desfile.

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