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‘Mulher Invisível’ estreia com a responsabilidade de não repetir ‘Divã’

Série com Lília Cabral saiu do ar por baixa audiência. Baseado em filme, novo seriado vai encarar o reality show ‘Ídolos’, da Record

Por Da Redação
31 Maio 2011, 17h16

Substituir um programa que foi um sucesso de audiência não é fácil. Tampouco é seguro tomar a vaga de uma atração interrompida por patinar no Ibope: neste caso a produção sabe que, se não fizer melhor, terá o mesmo fim. É esta a situação de Mulher Invisível, série baseada no filme de mesmo nome que estreia nesta terça-feira, às 23h05, na Globo. Ela tomará o lugar de Divã, de Lília Cabral, que chegou a ter média de 16 pontos de audiência. E competirá diretamente com Ídolos, reality show que é um dos programas de maior repercussão da Record, com cerca de 10 pontos.

Para alavancar o Ibope do horário, a Globo investe na adaptação de um filme que foi bem sucedido nas bilheterias – para o padrão do cinema nacional, é claro. Em 2009, o longa do diretor Claudio Torres levou 2,3 milhões de espectadores às salas – no ranking dos filmes nacionais lançados naquele ano, A Mulher Invisível ficou em segundo lugar, atrás de Se Eu Fosse Você 2, com 6 milhões. Pensando nisso, a Globo fechou contrato com a produtora Conspiração Filmes e escalou Claudio Torres para transformar A Mulher Invisível numa série de cinco episódios.

A emissora do Rio investe também na fantasia masculina. Pedro (Selton Mello) é um publicitário em crise no casamento com Clarisse (Débora Falabella), que tem como escape uma espécie de amante imaginária, Amanda. Ela, vivida por Luana Piovanni, é a mulher perfeita para o perfeito estereótipo masculino. Loira, tem 1,78 metro de altura e 60 quilos cobertos por lingeries sensuais e vestidos decotados. E, além de bem humorada e sensual, adora futebol. Pedro é o único que consegue vê-la. E não apenas isso. Ele também beija, conversa e até faz sexo com Amanda. Enquanto isso, Clarisse fica louca com o escritório à beira da falência. Engraçado?

O humor é o mesmo das telonas, mas mais carregado de clichês. Só para começar, Clarisse é chefe de Pedro, um publicitário que há meses não consegue ter boas ideias. A razão do bloqueio mental? A fantasiosa Amanda, claro. Ao invés de trabalhar, o rapaz perde horas em casa com a mulher invisível. A situação perturba Clarisse, que se torna a senhora TPM, rendendo boas risadas.

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A escolha de Débora Falabella para a série – ela não estava no filme – é um acerto do diretor de núcleo Guel Arraes. “Ela é um ótimo contraponto com o temperamento da Luana Piovani”, diz Guel, que fez questão escalar Débora para o papel. Os dois já trabalharam juntos em Lisbela e o Prisioneiro (2003), em que ela também foi par de Selton. “Ela é uma mineirinha ótima. Uma atriz excepcional”, elogia Selton. O protagonista, aliás, ajudou Guel Arraes a optar por Débora. Selton, que no segundo semestre estreia na direção de O Palhaço, escolheu elenco, definiu nuances no roteiro e assinou o último episódio da nova série. “Ele tem noção do todo, como um diretor precisa ter”, diz Guel Arraes.

O ator Álamo Facó – que também não estava no filme – foi outra escolha de Selton. Na obra, ele é Wilson, melhor amigo de Pedro. Álamo e Selton se conheceram na escola de teatro Tablado, há 15 anos. De lá para cá, Álamo fez alguns testes na TV e até apareceu no seriado A Grande Família. Mas só agora, aos 30 anos, terá um papel fixo.

(Com informações da Agência Estado)

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