Morreu nesta quinta-feira, aos 81 anos, a comediante e apresentadora americana Joan Rivers, do programa Fashion Police. Joan Rivers foi hospitalizada em estado crítico no final de agosto, depois de sofrer uma parada respiratória durante uma cirurgia das cordas vocais realizada em uma clínica do Upper East Side, Nova York, e passou a lutar pela vida, chegando a entrar em coma induzido.
“É com grande tristeza que anuncio a morte de minha mãe, Joan Rivers. Ela descansou em paz às 13h17 (14h17 de Brasília) cercada pela família e por amigos próximos”, declarou a filha Melissa Rivers em um comunicado. “A maior alegria da minha mãe em vida era fazer as pessoas rirem. Embora seja difícil fazer isso agora, eu sei que o seu desejo final seria que logo voltássemos a rir.”
Joan Rivers, cujo verdadeiro nome é Joan Alexandra Molinsky, é a mais ácida de uma geração de comediantes e apresentadores de TV da qual fazem parte Lucille Ball e Phyllis Diller, já falecidas, e Carol Burnett. Não perdoava ninguém. A cantora Adele sabe bem: foi chamada de “gorda” mais de uma vez pela apresentadora.
Crítica implacável, ela sempre tinha a última palavra sobre quem estava bem ou mal vestido nos tapetes vermelhos. Nos últimos anos da carreira, Joan Rivers ficou muito conhecida por suas inúmeras cirurgias plásticas.
Nascida no Brooklyn (sudeste de Nova York), filha de um bem sucedido médico, se criou em Larchmont, subúrbio da cidade. Graduada na Barnard College Phi Beta Kappa, começou a se apresentar em shows de stand-up com o nome de Joan Rivers e, depois de vários anos trabalhando de dia como secretária e atuando à noite, conseguiu espaço no programa Tonight Show, em 1965.
No dia anterior à parada respiratória, sofrida em 28 de agosto, Joan Rivers falou em morrer. “Já tenho 81 anos, posso morrer a qualquer momento”, disse em uma de suas apresentações no teatro Laurie Beechman de Manhattan.
(Com agência France-Presse)