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Monique e Daniel negaram ter feito sexo, diz delegado

Participantes do BBB prestaram depoimento na manhã desta terça-feira. Policiais apreenderam roupas íntimas e roupa de cama da casa do Big Brother Brasil

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
17 jan 2012, 15h32

O delegado Antônio Ricardo, da 32ª DP (Taquara), afirmou que os participantes Monique e Daniel, do Big Brother Brasil, negaram que tenha havido sexo sob o edredom na casa do programa, na madrugada de domingo. O delegado tomou os depoimentos dos dois envolvidos na suspeita de abuso sexual que gerou na expulsão de Daniel do programa. Monique, segundo Antônio Ricardo, não quis registrar queixa nem se submenter a exame de corpo de delito.

Como o caso é tratado como “estupro de vulnerável”, não é preciso que Monique queira registrar queixa para que a investigação prossiga. O crime consiste na violência sexual contra menores de 14 anos ou de pessoas que, por algum motivo, estejam inconscientes ou incapazes de reagir.

Segundo Antônio Ricardo, cada um dos dois BBBs foi ouvido por uma hora e meia, na manhã desta terça-feira, no Projac. Foram apreendidos, segundo o delegado, as roupas íntimas de Monique e Daniel e a roupa de cama do quarto em que eles estavam. O objetivo é descobrir se há vestígios de esperma.

Daniel não foi indiciado, e prestou depoimento na condição de “testemunha”. “Vou analisar as imagens para confrontar com os depoimentos. O objetivo da investigação é saber se Monique tinha consciência ou não daqueles atos”, afirmou o delegado.

Monique e Daniel prestaram depoimento acompanhados de advogados da Rede Globo. Segundo o delegado, os dois afirmaram que trocaram apenas carícias sob o edredom. “Ambos negaram que tiveram relação sexual. Mas nós apreendemos as roupas íntimas utilizadas por eles e a roupa de cama também. Isso vai ser encaminhado para a perícia, para ver se há resíduo de esperma”, disse Antônio Ricardo.

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Mais depoimentos – A investigação não para nas declarações de Monique e Daniel. Sem afirmar quem ainda será ouvido, Antônio Ricardo admitiu que mais envolvidos no caso podem ser chamados a depor, também como testemunhas. “Possivelmente nós ouviremos mais pessoas, outros integrantes do programa”, disse.

O delegado não quis comentar se há contradições nos relatos de Monique e Daniel. Antes da entrada da polícia no Projac, advogados da Rede Globo foram até a casa do Big Brother, de onde Monique foi retirada para receber orientações.

Caso seja comprovado que Monique estava inconsciente, é possível que integrantes da cúpula do programa sejam chamados a depor. Mas a Rede Globo só será envolvida caso algum dos envolvidos se sinta prejudicado pela emissora. “Pessoa jurídica não tem responsabilidade criminal. Quem responde nesse caso é pessoa física. Eventualmente, se alguém se sentir constrangido ou ofendido, vai entrar com a medida judicial cabível (contra a pessoa jurídica)”, disse Antônio Ricardo.

Segundo o delegado, não estão descartadas acareações para esclarecer o caso. E, se for comprovado que Monique estava inconsciente, é possível que técnicos e funcionários da emissora que estavam na casa no momento, assistindo à cena, sejam responsabilizados, pois haveria, nesse caso, como impedir o suposto abuso.

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