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MoMA apresenta a Nova York obras essenciais de Tarsila do Amaral

MoMA recebe mostra individual da artista brasileira com cerca de 120 peças, incluindo 'A Negra', 'Abaporu' e 'Antropofagia'

Por Alex Xavier
Atualizado em 7 fev 2018, 09h00 - Publicado em 7 fev 2018, 08h55

No próximo domingo, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) abrigará uma exposição individual dedicada à artista paulista Tarsila do Amaral (1886-1973), um dos nomes mais importantes do Modernismo latino-americano. Uma mesma galeria da instituição vai reunir as três telas mais famosas da pintora, consideradas complementares: A Negra (1923), Abaporu (1928) e Antropofagia (1929). O segundo andar do museu também contará com dezenas de outras peças, pertencentes a coleções da América Latina, da Europa e dos Estados Unidos.

A mostra Tarsila do Amaral: Inventing Modern Art in Brazil teve curadoria da americana Stephanie D’Alessandro, do Instituto de Arte de Chicago – onde foi exibida em 2017 –, e do venezuelano Luis Pérez-Oramas, do MoMA. Com cerca de 120 obras, traz pinturas, desenhos, cadernos de rascunho, fotos e outros documentos raros. A produção concentra a fase mais conhecida da artista, nas décadas de 1920 e 1930, dos ensaios em Paris com André Lhote, Albert Gleizes e Fernand Léger, passando pelo casamento com Oswald de Andrade e a inspiração do movimento antropofágico e terminando com as criações de temática social.

O próprio MoMA contribuiu com o estudo de composição Figura Solitária (1930), que integra seu acervo há quase um ano. O interesse do museu, um dos mais importantes do mundo, pela obra de Tarsila representa o reconhecimento internacional da brasileira como artista de vanguarda.

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“O que nós pensávamos que entendíamos sobre o que é arte moderna precisou ser ampliado”, explicou, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira, Pérez-Oramas ao contar como fugiu da ideia eurocêntrica do movimento para dar lugar à arte única de Tarsila. “Este é o legado dos grandes artistas: ampliar nosso entendimento sobre arte”.

Abaporu, que inspirou o manifesto antropofágico do escritor Oswald de Andrade, seu marido na época, é a tela brasileira mais valorizada atualmente. Avaliada em cerca 40 milhões de dólares, pertence ao acervo do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (Malba). Tarsila do Amaral: Inventing Modern Art in Brazil fica no MoMA até 3 de junho.

 

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