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Ministério da Justiça muda classificação de filme de Gentili após polêmica

Alvo de tropa bolsonarista, filme 'Como se Tornar o Pior Aluno da Escola', lançado há cinco anos, agora é recomendado apenas para maiores de 18 anos

Por Da Redação 16 mar 2022, 09h01

Lançado em 2017, o filme do humorista Danilo Gentili, Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, teve sua classificação indicativa alterada para 18 anos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Nos últimos dias, o filme foi associado à pedofilia por perfis bolsonaristas. A decisão, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 16, justificou a mudança porque o filme contem cenas de “coação sexual, estupro, ato de pedofilia e situação sexual complexa”. A antiga classificação, que vigorava há cinco anos era para maiores de 14 anos.

Na terça-feira, o Ministério da Justiça já havia determinado a suspensão da disponibilização, exibição e oferta do filme nas plataformas de streaming, tendo como justificativa a “necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”. Caso as plataformas não cumpram a determinação em cinco dias, a multa diária é de 50.000 reais. Tamanha exposição fez com o filme entrasse no top 4 da Netflix nesta terça-feira.

A polêmica com relação ao filme começou quando grupos ligados ao governo de Jair Bolsonaro divulgaram uma cena do filme fora do contexto, afirmando que ela incentivaria a pedofilia.

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Danilo Gentili e o ator Fábio Porchat (que interpreta um pedófilo e é um dos vilões do filme) se manifestaram. “A cena em questão é exatamente sobre uma pessoa que se apresenta como o melhor aluno da escola, que seria uma autoridade, pedindo coisas abjetas e absurdas para os alunos, que não obedecem o cara só porque ele é uma autoridade. Então, na verdade, em momento algum o filme faz apologia à pedofilia. O filme vilaniza a pedofilia”, disse Danilo Gentili.

Em vídeo, o Porchat concordou com Gentili. “”Eu interpreto um vilão. É um personagem mau, que faz coisas horríveis. Um vilão pode ser racista, nazista, machista, pedófilo, matar ou torturar pessoas. Quando isso aparece em um filme, não quer dizer que estamos fazendo apologia”, explicou.

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