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Meryl Streep e mais cinco alfinetadas a Trump no Globo de Ouro

Artistas premiados na noite de ontem não pouparam críticas e cutucadas ao presidente americano eleito

Por Da redação
Atualizado em 9 jan 2017, 18h22 - Publicado em 9 jan 2017, 18h09

Como esperado, Donald Trump não vai ter sossego ao longo de seu mandato. Neste domingo, a alta patente de Hollywood mostrou que não está alheia ao cenário político dos Estados Unidos e soltou diversas críticas ao presidente eleito dos Estados Unidos durante a 74ª premiação do Globo de Ouro. Meryl Streep, homenageada da festa, foi uma que se destacou, o que lhe rendeu até uma resposta chateada do magnata.

Confira abaixo as seis maiores alfinetadas a Trump durante a cerimônia:

Jimmy Fallon

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Logo no início da premiação, Jimmy Fallon aproveitou seu monólogo de abertura para cutucar a eleição do recém-empossado presidente: “[O Globo de Ouro] Um dos poucos lugares que ainda honram a votação popular”, comentou ele quanto ao fato de Hillary Clinton ter batido Donald Trump na soma dos votos gerais, mas perdido junto aos colégios eleitorais.

O apresentador mencionou a personagem de Meryl Streep — democrata assumida — em Florence: Quem É Essa Mulher?, longa sobre a pior cantora de ópera do mundo, para criticar a primeira apresentação oficial do presidente: “Até ela bateu o discurso inaugural de Donald Trump”.

Tracee Ellis Ross

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A vencedora da categoria melhor atriz em série de comédia ou musical para a televisão, por Black-ish, não mencionou Donald Trump em seu discurso, mas se dirigiu a grupos que ele ameaçou durante sua campanha eleitoral. “Este prêmio é a todas as mulheres, mulheres de cor, e pessoas coloridas cujas histórias, ideias e pensamentos nem sempre são considerados importantes ou válidos. Quero que vocês saibam que eu vejo vocês, nós vemos vocês.”

Hugh Laurie

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Hugh Laurie, ao aceitar o troféu de melhor coadjuvante em uma série de TV, por The Night Manager, fez piadas com o nome da premiação e do grupo que a representa, a Associação da Imprensa Estrangeiros em Hollywood. Como lembra o ator, imprensa e Hollywood são os novos “inimigos” de Trump. “O mais fantástico é que poderei dizer que ganhei este prêmio no último Globo de Ouro”, disse, prevendo o fim da premiação. “Não querendo soar melancólico — mas é um prêmio que tem as palavras ‘Hollywood’, ‘Estrangeiro’ e ‘Imprensa’ no título. Para alguns republicanos, até a palavra ‘Associação’ soa meio mal”.

Byron Howard, de Zootopia


Diretor do eleito melhor filme de animação, Zootopia, Howard insinuou que Trump quer usar o medo para dividir os americanos, e reforçou a principal mensagem da animação: a tolerância. “Nós queríamos que Zootopia não só entretece crianças, mas dialogasse com adultos sobre abraçar a diversidade”.

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Claire Foy

 

Intérprete da Rainha Elizabeth II, na série The Crown, Claire Foy homenageou sua personagem em seu discurso, e fez uma leve comparação da rainha com Hillary: “Ela [Elizabeth] tem sido o centro do mundo pelos últimos 63 anos, e eu acho que o mundo precisa de mais algumas mulheres no centro de poder, se vocês me perguntarem”.

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Meryl Streep

A atriz, indicada trinta vezes ao Globo de Ouro, recebeu na noite de domingo o prêmio Cecil B. DeMille, pelo conjunto da obra. Eleitora democrata, Meryl não poupou críticas e insinuações a Donald Trump e sua posição anti-imigrante: “Hollywood está cheia de estrangeiros e deslocados. Se nós chutarmos eles, só restará assistir futebol e artes marciais, que não são artes”. Também, Streep lembrou do episódio quando o presidente satirizou um repórter com deficiência do The New York Times: “quebrou meu coração quando eu vi. Violência incita violência”.

 

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