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Memorial da América Latina reabre espaço consumido por incêndio

Reconstrução do Auditório Simón Bolívar durou quatro anos e incluiu refazer das cinzas uma peça de 840 metros quadrados de Tomie Ohtake

Por Da redação
Atualizado em 31 mar 2021, 15h29 - Publicado em 6 dez 2017, 18h01

O Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, em São Paulo, voltará a funcionar em 15 de dezembro. Há quatro anos, um incêndio destruiu cerca de 90% do espaço projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Após uma grande reforma, o espaço receberá, na cerimônia oficial de reabertura para convidados, a Orquestra Jazz Sinfônica. No dia seguinte, ela retorna para o público em geral.

A recuperação custou 42 milhões de reais. Preservado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), o edifício teve a arquitetura original de Niemeyer preservada, ainda que o projeto tenha passado por algumas adaptações, principalmente, para atender questões de segurança. Cortinas, poltronas, carpetes, revestimentos, tudo foi feito com material de combate a incêndio.

Imagem do Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, reformado após incêndio
Imagem do Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, reformado após incêndio (Fundação Memorial da América Latina/Divulgação)

“Instalamos modernos sistemas de hidrantes e ar-condicionado, com sprinklers (componente que descarrega água em caso de incêndio) e detectores de fumaça em todo o ambiente, mais saídas de emergência, piso tátil, rampas e elevadores para pessoas com deficiência”, explica Irineu Ferraz, presidente da Fundação Memorial da América Latina. “Também modernizamos os sistemas de iluminação, de som e de acústica que, agora, nada fica a dever para as melhores salas do mundo”.

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Imagem do Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, reformado após incêndio
Imagem do Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, reformado após incêndio (Fundação Memorial da América Latina/Divulgação)

Até a tapeçaria de Tomie Ohtake, que decorava a parede lateral entre as plateias A e B não sobreviveu ao fogo, foi reconstruída à mão a partir do croqui original da artista. Agora, a peça de 840 metros quadrados também utiliza material anti-incêndio. Retornam ainda a escultura Pomba, de Alfredo Ceschiatti, e o mural Agora, de Victor Arruda.

O incêndio, em novembro de 2013, foi causado por um curto-circuito na abóboda. Cerca de 250 bombeiros trabalharam para apagar o fogo e 25 deles acabaram hospitalizados, quatro com ferimentos grave. O trabalho de recuperação começou em outubro de 2015, após dois editais de licitação.

Imagem do Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, reformado após incêndio
Imagem do Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, reformado após incêndio (Fundação Memorial da América Latina/Divulgação)

Além da apresentação na abertura, a Orquestra Jazz Sinfônica, que estreou em 1990 justamente no palco do auditório, tocará também em 16 de dezembro, homenageando a cantora Elza Soares. Convidada de honra, a cantora terá a companhia de Baby do Brasil, Paula Lima, Vânia Bastos, Lineker, Rosana e As Bahias e a Cozinha Mineira. Os ingressos custam de 80 reais a 140 reais e estão à venda na internet (na bilheteria, a partir de 12 de dezembro).

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