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Marvel entra na briga e se posiciona contra lei homofóbica na Flórida

A Disney está sendo acusada pelos funcionários de ficar em silêncio diante do polêmico projeto de lei "Don't Say Gay"

Por Amanda Capuano Atualizado em 16 mar 2022, 11h43 - Publicado em 16 mar 2022, 11h25

As últimas semanas não têm sido das melhores para a Disney. Depois da Pixar acusar a empresa de censurar conteúdos LGBTQIA+ e denunciar o silêncio dos executivos sobre um projeto de lei homofóbico que afetaria os seus funcionários, a Marvel emitiu um comunicado nas redes sociais engrossando o caldo: “Nós denunciamos fortemente toda e qualquer legislação que infrinja os direitos humanos básicos da comunidade LGBTQIA+. A Marvel Studios oferece sua esperança, inclusão e apoio. E nós, orgulhosamente, defendemos a comunidade”, diz o comunicado. A Marvel Studios é uma das empresas que pertence ao conglomerado da Disney.

O posicionamento chega em um momento crítico para a Disney. Nessa semana, um grupo de funcionários emitiu uma nota nas redes sociais convocando greves e protestos contra a empresa, que optou por manter-se neutra enquanto a “Don’t Say Gay Bil”, uma legislação que visa proibir as discussões sobre sexualidade e gêneros nas escolas primárias, avançava na Flórida. A postagem foi vinculada a uma carta aberta escrita em parceria com membros da comunidade LGBTQIA+ de toda a Walt Disney Company, que acusam a empresa de falhar em compreender a gravidade da situação. “Fomos colocados em uma posição impossível e insustentável. Devemos agora tomar medidas para convencer a The Walt Disney Company a proteger os funcionários e suas famílias diante de tal intolerância aberta e sem remorso,” diz a nota.

Protestos de funcionários na semana passada

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Assim, os colaboradores convocaram paralisações de 15 minutos diariamente, até a próxima segunda-feira, 21 de março. Já na terça, dia 22, uma “paralisação em larga escala” está planejada, mas eles alertam que não há segurança jurídica aos funcionários que aderirem a ela, e ainda não está claro quantos participarão da ação de protesto.

A controvérsia começou há algumas semanas, quando a Disney se manteve neutra enquanto o projeto transitava no congresso. Na segunda-feira passada, o CEO Bob Chapek enviou um comunicado dizendo que o “maior impacto” da companhia para um mundo mais inclusivo seria através de seu “conteúdo inspirador.” A justificativa não pegou bem, especialmente depois que colaboradores da Pixar publicaram uma carta aberta denunciando censura a conteúdos LGBTQIA+. Pressionado, Chapek pediu desculpas pelo silêncio e suspendeu as doações da Disney a políticos que votaram a favor da legislação.

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