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Marisa Monte canta o mundo com ‘O que você quer saber de verdade’

Por Da Redação
4 dez 2011, 09h30

Javier Herrero.

Madri, 4 dez (EFE).- O sucesso de Marisa Monte não é fruto do acaso. Se aos 26 anos ela fazia turnês com 250 shows, aos 44 e com dois filhos, esta premiada artista brasileira persiste na busca do aperfeiçoamento com seu oitavo disco de estúdio. ‘Se uma pessoa tem sucesso é porque trabalho para isso’, ressalta ela.

Passaram-se cinco anos desde o lançamento de seus dois últimos álbuns com músicas inéditas, ‘Universo ao meu redor’ e ‘Infinito Particular’, período dedicado para seu novo trabalho, ‘O que você quer saber de verdade’. Ela fez ainda uma turnê de dois anos e meio, foi coprodutora de um documentário, e dedicou-se a maternidade, o que mudou totalmente suas ‘prioridades’.

‘Precisei ficar um tempo em casa cuidando da família’, conta a cantora em entrevista à Agência Efe, que avalia como fundamental o papel da mãe no lar e declara que aproveitou essa pausa para ouvir a si mesma.

Dessa maneira, ela chegou ao denominador comum deste disco, de corte ‘existencialista’: ‘a busca do prazer, da felicidade, a liberdade para aproveitar a vida’, revela.

Todo esse pensamento salpicou suas novas canções, algumas escritas desde sua última turnê e foram crescendo com o passar dos meses, por isso que a gravação de ‘O que você quer saber de verdade’ foi ‘tão lenta’.

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Em seu afã de experimentar, Marisa colaborou com artistas novos, como o multi-instrumentista e ganhador de um Oscar, o argentino Gustavo Santaolalla, e o guitarrista brasileiro do Los Hermanos e da Orquestra Imperial, Rodrigo Amarante.

Apesar da parceria com os novos talentos, seus colaboradores frequentes não ficaram de fora, ‘companheiros de muito tempo’ como seu coprodutor, Dadi, assim como Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, com os quais começou a trabalhar em 2002 no disco ‘Tribalistas’.

‘Tenho companheiros muito estáveis, mas sigo buscando renovação e novas sensações através de novos colaboradores’, diz a artista, que divulgou este disco entre Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Los Angeles e Nova York.

Sua última turnê, com o disco ‘Infinito ao meu redor’ (2008), incluiu 140 concertos por 50 cidades, 15 países e quatro continentes.

Diante de sua nova ‘perspectiva de vida’, ela adianta que aqueles tours titânicos ficaram no passado, pelo menos até seus filhos crescerem. ‘Agora prefiro equilibrar as coisas, embora toda mãe trabalhadora enfrente o problema de como fazê-lo’, confessa Marisa.

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‘Este ano quero fazer 60 shows, mas acho que no final serão 80’, ri resignada diante de suas múltiplas exigências de cantora, considerada pela edição brasileira da revista ‘Rolling Stone’ como ‘a artista viva mais importante’ do país.

Ela conta que se cuida muito para não acreditar nesse rótulo, ‘porque é uma questão de gosto’. ‘Gosto de estar entre os melhores, mas não de me sentir como a melhor, porque isso me limitaria, não poderia crescer mais’, afirma ao respeito.

‘Gosto do que eu faço, trabalho muito e sempre tento dar o máximo. O talento tem andar junto com o trabalho, sempre soube disso’, ensina a cantora, que arranca aplausos do público e o, mais difícil ainda, dá crítica.

Os 9 milhões de discos vendidos e três prêmios Grammy Latino provam as expectativas criadas em torno dela, cuja ascensão parece caminhar paralelo a de seu país, que viveu grandes mudanças sob os Governos de Luiz Inácio Lula da Silva e, agora, com Dilma Rousseff, outra mulher trabalhadora.

‘Dilma está fazendo um bom trabalho. Ela tomou as rédeas da herança de Lula, com o qual o Brasil começou a viver bons tempos’, celebra a artista, quem admite que seria uma honra participar da cerimônia de abertura dos próximos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. EFE

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