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“Mantenham a calma”, diz Mark Manson sobre ano eleitoral no Brasil

Autor americano lança diário a respeito do best-seller 'A Sutil Arte de Ligar o F*da-se' com 14 milhões de exemplares vendidos

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jun 2022, 08h00

Por que fazer um diário de A Sutil Arte de Ligar o F*da-se? O livro original não basta? Desde que o livro saiu, os leitores dizem que gostam das ideias contidas nele. Mas perguntam como fazer para usá-las. Ao longo dos anos, criei muitas perguntas e exercícios, que publicava no meu site ou mandava para uma lista de e-mails. O diário é uma coleção deles.

Como aplicá-los? Se fosse fácil, todos nós seríamos super-ricos e teríamos barriga tanquinho. É um processo constante: desenvolver os hábitos, as práticas e as perspectivas no dia a dia. Uma pergunta que fazem sempre: você vive da maneira que descreve em seus livros? Claro que não, faço merda o tempo todo. A ideia é continuar tentando, praticando e procurar melhorar.

A pandemia mudou algo na sua perspectiva? A única maneira de saber se alguma coisa tem valor na sua vida é perdê-la. A pandemia foi esse grande experimento no qual todo mundo perdeu muito. Nos Estados Unidos, muita gente passou por grandes mudanças nos últimos dois anos. As pessoas trocaram de emprego, fizeram novos amigos, pararam com certos hábitos e criaram outros. Quando tudo lhe é tirado, você descobre o que realmente importa e o que o faz feliz.

A ansiedade é o mal do século XXI? Quando alguém sofre de ansiedade, quer removê-la a qualquer custo. Nessa tentativa, as pessoas acabam se afundando ainda mais nela. Como qualquer outra emoção, passa por um processo de aceitação. Quando se entende que é preciso aprender a domá-­la, fica tudo muito mais fácil.

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Você acha que seu livro mudou algo no segmento de autoajuda? Agora, há muitos livros com “f*da-se” no título, tanto no Brasil quanto em outros países. Isso era de esperar. Mas também há mais livros calcados em experiências negativas, em lidar com a dor e os problemas, e em aceitá-los. Pode parecer arrogante, mas era isso que eu queria: levar essa categoria para um lugar mais saudável e realista. Deu certo.

O que diria ao público brasileiro? Estive no Brasil para as férias de Natal e Ano-Novo no ano passado e a família da minha mulher, que é brasileira, estava se perguntando o que fariam com a chegada das eleições. Tenho problemas suficientes no meu próprio país (risos). É um momento de muita ansiedade e muita incerteza no Brasil. Desejo a todos vocês que mantenham a calma, fiquem atentos ao que importa e liguem o f*da-se para o resto.

Publicado em VEJA de 15 de junho de 2022, edição nº 2793

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