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Madonna exorciza o divórcio doloroso com seu novo albúm “MDNA”

Por Por Bénédicte Rey
22 mar 2012, 12h05

Pressionada com a chegada de Lady Gaga e Lana del Rey, Madonna confirma que ainda é a “rainha do pop” com o poderoso “MDNA”, seu 12º álbum, já elogiado pela crítica, no qual a estrela de 53 anos exorciza seu doloroso divórcio.

O albúm anterior de Madonna foi “Hard Candy”, lançado em 2008, um disco de sonoridade bem urbana, mas morno.

Desde então novas figuras apareceram para abalar o pequeno mundo pop, saqueando alegremente o legado da “Material Girl”: Rihanna com o lado erótico, Lana del Rey com o glamour hollywoodiano e, sobretudo, Lady Gaga com o gosto pela provocação e a capacidade de renovar sua imagem.

No anúncio do lançamento de “MDNA”, muitos críticos questionaram: Madonna ainda é capaz de ditar tendência?

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Os primeiros sinais não foram muito reconfortantes: o primeiro single, “Gimme all your luvin”, não teve o sucesso esperado e sua apresentação no intervalo do Super Bowl gerou muitas críticas.

Até mesmos as fotos promocionais provocaram uma avalanche de comentários sobre a incapacidade da estrela em assumir sua idade.

Mas as primeiras críticas de “MDNA” publicadas na imprensa são unânimes.

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“Madonna ainda é a rainha do pop. Quase 30 anos depois de chegar pela primeira vez ao topo das paradas, mostra, como sempre, como se faz o trabalho”, escreveu a revista americana Billboard.

“Seu novo álbum mostra às jovens pretendentes que Madonna ainda é uma força a ser reconhecida”, destacou o Daily Mirror da Grã-Bretanha.

Como é habitual, a diva esteve rodeada por colaboradores escolhidos com talento e minúcia.

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Convidadas a cantar em duas faixas, a estrela prepara como herdeiras duas artistas afiadas: a rapper Nicki Minaj e a provocadora MIA.

Na produção apelou para o DJ francês Martin Solveig e a dupla de produtores italianos Benny Benassi e Alle.

“MDNA” também marca o retorno – muito esperado, após 12 anos de ausência – do produtor William Orbit, a fonte de sua renovação criativa, em 1998, com o introspectivo “Ray of Light”.

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Estas escolhas refletem a dupla mensagem do disco.

Por um lado, os hinos para os prazeres da vida e da noite (“MDNA” é também um jogo de palavras com MDMA, uma droga popular). Em versão pop ou dance, são bem sucedidos, mas não uma surpresa.

Do outro, um retorno ao divórcio doloroso de Madonna, separada em 2008 do diretor Guy Ritchie.

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É este tema, às vezes tratado com baladas, às vezes com música urbana agressiva, o que dá toda a substância de “MDNA”.

Nua e crua, a cantora relembra sua dor (“Acorde, ex-mulher / Esta é sua vida”), amargura (“Eu tentei ser sua esposa / Estou reduzida / Eu apaguei a minha luz”) e seu desejo de vingança.

“Gang Bang”, a música mais impactante do álbum, poderia servir de trilha sonora para um filme de Quentin Tarantino. “Bang bang, eu matei você / Eu atirei na cabeça de meu amante”, canta, friamente.

“Há algo de extraordinário sobre a decisão de Madonna de compartilhar sua dor, uma vez que ela compartilhou seu prazer. Sua música sempre defendeu a liberdade contra a opressão, mas pela primeira vez esta opressão é interna”, publicou a Rolling Stone.

“MDNA” é o primeiro álbum da artista pela Interscope, uma filial da Universal.

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