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‘Luz entre Oceanos’ ecoa Nicholas Sparks – e isso não é um elogio

Romance deu início ao relacionamento na vida real entre Michael Fassbender e Alicia Vikander

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 nov 2016, 11h44 - Publicado em 3 nov 2016, 09h04

Enquanto é entrevistado para a vaga de substituto de um faroleiro, Tom Sherbourne (Michael Fassbender) ouve sobre os desafios da profissão. Por seis meses, ele ficará isolado na pequena ilha fictícia Janus, onde deve manter ativo, todos os dias, o farol que ilumina parte da costa da Nova Gales do Sul. O dono do cargo foi afastado quando sua mulher se jogou de um penhasco – o destino do viúvo não será muito diferente, pouco tempo depois.

Tom parece imune à loucura da solidão. Após os horrores que testemunhou durante a Primeira Guerra Mundial, o ex-soldado de poucas palavras e feições rústicas gosta da ideia do isolamento. Assim, não terá ninguém para machucar. Ele, então, assume oficialmente o emprego.

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O desejo de ficar sozinho dura menos que o esperado. No povoado próximo à ilha, está Isabel (Alicia Vikander). A alegria jovial da moça tira a carranca de traumas do novo faroleiro. Eles se casam, ela vai para a ilha.

A felicidade do casamento é alfinetada quando dois abortos abalam a sanidade da moça. Certo dia, enquanto chorava por suas perdas, Isabel avista um barco próximo à praia. Na pequena embarcação, um homem morto, e um bebê de poucos meses de vida. Após uma longa discussão com o marido, um correto veterano que quer cumprir a lei, a esposa o convence de que a criança deve ser criada por eles, já que ninguém sabe sobre o segundo aborto.

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A partir daí, a trama dirigida Derek Cianfrance ganha um ritmo que os primeiros trinta minutos demoram a engrenar. No segundo ato em diante, histórias em torno do bebê dão dinamismo ao roteiro, enquanto as boas atuações de Fassbender e Alicia — e de Rachel Weisz, que reforça o time — fazem o que podem para manter o interesse do espectador no filme. O casal principal, aliás, transferiu o relacionamento para a vida real. Talvez um dos poucos bons resultados da produção.

Na ficção, o cineasta se perde na construção do romance — uma dilatada sequência de leituras de cartas é o auge do tédio. Algo que passa longe de seu trabalho mais conhecido, o belo Namorados Para Sempre, e que, de tão melodramático e açucarado, faria o escritor Nicholas Sparks sentir inveja.

 

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