Após 121 episódios e seis temporadas de suspense, a série Lost chegou ao fim no domingo passado para os telespectadores de Estados Unidos, Reino Unido e outros seis países. Muitos fãs brasileiros, no entanto, ainda aguardam os últimos momentos da ilha, que serão exibidos na terça-feira.
O último episódio teve duas horas e meia de duração e, nos EUA, foi precedido por um programa que resumiu as seis temporadas da série. A crítica do jornal britânico Daily Telegraph afirma que o fim foi “completamente emocionante” mas “não muito lógico”. O americano The New York Times classifica o fim de “ambíguo”, enquanto a revista Time descreve o último episódio da saga como “movimentado e comovente”.
Trajetória – Fenômeno da TV mundial, Lost foi marcado por seu pioneirismo em criar um universo multimídia fora da televisão e por priorizar gêneros narrativos raramente vistos até então – incluindo flashbacks e até flashforwards. O primeiro episódio da série foi exibido no Reino Unido, em 2005, e ficou conhecido como o piloto mais caro da história.
Já em 2007, os produtores-executivos e roteiristas Damon Lindelof e Carlton Cuse anunciaram que o drama dos passageiros do vôo 815 da Oceanic Airlines acabaria em 2010. Assim, tiveram três anos para dar fim a tantas histórias e responder a inúmeras perguntas. Os telespectadores brasileiros querem saber agora se eles conseguiram cumprir essa missão.
Alternativas – Para aqueles insatisfeitos com o final de Lost, existe uma última esperança. Estão rolando na internet três finais alternativos da série, que foram criados pelos roteiristas e descartados, mas acabaram exibidos no domingo, após o último capítulo. Os produtores avisam, porém, que os três finais foram produzidos apenas com fins humorísticos.