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Londres terá a maior mostra do anatomista Da Vinci

Exposição faz parte da celebração dos 60 anos de trono da rainha Elizabeth II, o chamado Jubileu de Diamantes, e fica em cartaz até 7 de outubro

Por Da Redação
30 abr 2012, 11h52

Uma coleção de desenhos do mestre renascentista Leonardo da Vinci, 24 deles inéditos, será apresentada a partir de sexta-feira na Queen’s Gallery, próxima ao Palácio de Buckingham, em Londres. Leonardo da Vinci: Anatomista será a maior exposição já realizada dos trabalhos anatômicos de Da Vinci. Além dos desenhos desconhecidos do público, serão apresentadas 87 páginas de seus cadernos. A mostra, que faz parte da celebração dos 60 anos de trono da rainha Elizabeth II, o chamado Jubileu de Diamantes, fica em cartaz até 7 de outubro.

As obras de Da Vinci (1452-1519) retratam com detalhes órgãos como o cérebro e o coração, a estrutura músculo-esquelético das quatro extremidades humanas (as mãos e os pés), a dissecação de um crânio e o sistema reprodutor. Entre as imagens mais famosas que irão para Londres, está a figura O Feto no Útero (1512), um retrato com giz vermelho de um útero durante a gravidez.

“Leonardo da Vinci é geralmente reconhecido apenas como um pintor interessado por ciência, mas, a partir desses desenhos, compreendemos que ele também era um bom cientista”, diz Martin Clayton, curador da exposição. Segundo o especialista, os desenhos de anatomia do corpo humano são “os mais detalhados e precisos” de todo o Renascimento e comprovam o interesse do artista italiano pela medicina, paixão que evoluiu ao longo de sua carreira, como se percebe nas notas manuscritas de cada peça.

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Muitos desenhos, aliás, são fruto de uma pesquisa realizada por Da Vinci na Faculdade de Medicina da Universidade de Pavia (Itália), onde fez uma série de autópsias de pessoas e de animais. “Se os resultados desses estudos tivessem sido publicados, teriam se transformado no trabalho mais influente da história sobre o corpo humano. Alguns de seus descobrimentos sustentam teses que seriam confirmadas centenas de anos mais tarde”, afirma Clayton.

Com a morte de Da Vinci, sua coleção de trabalhos anatômicos passou para as mãos de seu aprendiz favorito, Francesco Melzi, que por sua vez a entregou ao escultor Pompeo Leoni. Após a morte de Leoni, no século XVII, um único álbum com os desenhos de Da Vinci chegou à Inglaterra, onde foi provavelmente adquirido pelo rei Carlos II, já que os desenhos fazem parte da Coleção Real do Palácio de Buckingham desde 1690.

(Com agência EFE)

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