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Jornalista Artur Xexéo morre aos 69 anos, no Rio de Janeiro

Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul da capital fluminense

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2021, 18h41 - Publicado em 27 jun 2021, 20h59

O jornalista e escritor Artur Xexéo morreu, aos 69 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul da capital fluminense, tratando de complicações decorrentes de um linfoma. A informação foi confirmada pelo colunista do jornal O Globo, Ancelmo Gois.

Colunista do Segundo Caderno do jornal O Globo e comentarista da GloboNews, Xexéo era conhecido por suas tiradas mordazes e cheias de humor, inspiradas, segundo ele próprio, em Stanislaw Ponte Preta – heterônimo do jornalista Sérgio Porto. Essa característica o levou a comentar as cerimônias de entrega do Oscar transmitidas pela TV Globo.

Entre seus principais trabalhos como escritor estão Janete Clair: a Usineira de Sonhos e Hebe, a Biografia, além do livro de crônicas O Turista Acidental. No teatro, escreveu os musicais A Garota do Biquíni Vermelho (2010), dirigido por Marília Pêra, sobre a vida da atriz Sônia Mamede, e Cartola – O Mundo é um Moinho (2016), idealizado e produzido por Jô Santana, com direção de Roberto Lage.

Xexéo começou carreira no Jornal do Brasil, em 1976, e depois passou pelas redações dos principais veículos do Rio e de São Paulo.  Em 1978, veio para a revista VEJA, na sucursal do Rio, onde conheceu o jornalista Zuenir Ventura. “A VEJA foi a minha principal escola, porque embora nós fôssemos contratados para trabalhar em áreas específicas, todo mundo podia entrar em outra editoria. Foi onde fiz as matérias mais diversificadas. Eu era da Geral, mas fazia Cultura quando precisavam”, lembrou ele, em depoimento ao projeto Memória Globo.

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Em 1982, Ventura o convidaria para trabalhar na revista IstoÉ e, em 1985, para voltar ao JB, como subeditor da Revista de Domingo. Ele ficaria por décadas no jornal, onde foi editor do Caderno B, editor do caderno de Cidade e subsecretário de redação. Em 1992, tornou-se colunista, a convite de Merval Pereira – então, chefe de redação. Era sua coroação no mundo da Cultura.

Em 2000, Xexéo transferiu a coluna para O Globo. No jornal, também se tornou editor do suplemento Rio Show e, depois de dois anos, do Segundo Caderno. Nesta função, procurou privilegiar a crítica de cinema e de teatro, porque achava que era o caminho a seguir.  “Eu trabalho com orçamento, então, sei quanto se gasta com o espaço da crítica”, disse ele no projeto memorialista do Grupo Globo. “Mas acho que uma das saídas do jornalismo cultural hoje é valorizar o espaço da crítica.”

Em 2010, Xexéo passou a se dedicar exclusivamente à coluna e começou a participar do EstúdioI, na GloboNews. Em 2015, deixaria o jornal, mas voltaria um ano depois, novamente como colunista.

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