Investigação sobre morte de Amy Winehouse vai ser reaberta
A legista-assistente responsável pelo veredicto da causa mortis pediu demissão há um ano e nova apuração vai ser formalizada em 8 de janeiro no tribunal de St Pancras, em Londres
Uma nova investigação sobre a morte da cantora Amy Winehouse será aberta em audiência marcada para 8 de janeiro, no tribunal de St Pancras, em Londres. O falecimento repentino da cantora, encontrada morta em casa aos 27 anos, vai ser rediscutido judicialmente depois do pedido de demissão da legista-assistente Suzanne Greenaway que determinou, em 2011, que a diva do soul havia morrido de forma acidental depois de ingerir álcool em excesso.
A australiana Suzanne Greenaway não foi considerada qualificada para exercer o cargo porque não cumpriu os cinco anos de medicina ou como conselheiro legal no país, pré-requisito para ser médico-legista no Reino Unido. Ela foi nomeada para o posto pelo marido, Andrew Reid, legista-chefe do bairro londrino de Camden, que renunciou ao cargo no início deste mês depois de ter sido acusado de não checar as credenciais de sua mulher antes de contratá-la.
Na investigação de outubro de 2011, Greenaway estabeleceu que a morte de Amy havia sido decorrente de intoxicação provocada ela ingestão de grande quantidade de álcool depois de um período de abstinência, veredicto que poderá ser revisado.
A necropsia não pode estabelecer formalmente as causas da morte, mas exames toxicológicos posteriores revelaram a presença de álcool no organismo da cantora.
(Com agência France-Presse)