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Integrantes do REM pensavam em encerrar grupo há 3 anos

Baixista da banda americana revela que grupo estudava dissolução desde 2008

Por Da Redação
27 set 2011, 05h14

“Pensamos: ‘Já fizemos os discos. Agora façamos algo que nenhuma outra banda fez: dar as mãos e nos separar como amigos'”

O baixista da já extinta banda de rock americana REM, Mike Mills, assegurou que o fim do grupo começou a ser ventilado por seus integrantes na turnê realizada em 2008, segundo declarou em entrevista publicada nesta segunda-feira no site da revista Rolling Stone.

O REM anunciou sua dissolução na última quarta-feira, após 31 anos de carreira na qual o trio gravou 15 álbuns de estúdio, entre eles “Out of Time” (1991), “Automatic for the People” (1992) e “Monster” (1994), com célebres canções como “Losing my Religion”, “Everybody Hurts” e “What’s the Frequency, Kenneth?”.

“Há tristeza pelo fato de eu saber que nunca mais dividirei o palco com Peter (Buck) e Michael (Stipe). Mas fizemos isso por boas razões e terminamos com as lembranças de toda a diversão, curtição e incríveis oportunidades que tivemos”, comentou Mills.

O baixista insistiu que a separação é amistosa, como já expressou o líder do grupo, Stipe, no comunicado divulgado na última quarta-feira para anunciar o fim da banda. Mills acrescentou que a decisão foi muito meditada. “Falamos sobre isso (a separação) na turnê de 2008”, assinalou o músico, que apontou que o tema foi recorrente também durante as sessões de gravação de “Collapse Into Now”, seu último álbum.

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A decisão final foi tomada antes de o trio se reunir para preparar três novas canções que serão incluídas na coletânea “R.E.M., Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage 1982-2011”, a ser lançada em 15 de novembro. A banda optou, no entanto, por atrasar o anúncio da separação, porque “afetava muita gente de forma séria”, assinalou Mills, em referência à equipe que trabalhava para o grupo.

Antes de 2008, a possibilidade de dissolução tinha passado pela cabeça do trio em determinado momento, confessou o baixista, mas depois das críticas ruins que receberam pelo álbum “Around The Sun” (2004) renovaram sua vontade de seguir tocando com o objetivo de se redimir. “Necessitávamos provar, não só a nossos fãs e críticos, mas a nós mesmos, que ainda podíamos fazer grandes discos, e fizemos dois (“Accelerate” e “Collapse Into Now”), disse Mills. “Pensamos: ‘Já fizemos os discos. Agora façamos algo que nenhuma outra banda fez: dar as mãos e nos separar como amigos'”, manifestou o músico.

O grupo, formado há mais de 30 anos em Athens (Geórgia), entrou para o Salão da Fama do Rock and Roll em 2006.

(com Agência EFE)

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