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IMPERDÍVEL: ‘Pets’ não é Pixar, mas diverte pra cachorro

Animação que foi sucesso no verão americano chega ao Brasil com premissa divertida de mostrar o que os bichos fazem longo dos donos

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 ago 2016, 13h00 - Publicado em 27 ago 2016, 05h00

Imaginar o que se passa na cabeça de uma criaturinha que não fala – mesmo que se intua que na realidade não se passa lá muita coisa – é um bom ponto de partida para um filme. Isso explica o sucesso de uma comédia boba como Olha quem Está Falando, sobre os pensamentos de um bebê, que foi lançada em 1989 e já no ano seguinte ganhou a primeira de suas duas sequências – a outra é de 1993. Foi esse o caminho tomado pelo estúdio Illumination Entertainment em Pets: A Vida Secreta dos Bichos, animação que chega ao Brasil depois de um enorme sucesso nos Estados Unidos, onde fez 349 milhões de dólares em bilheteria neste verão.

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Pets imagina o que fazem os animais domésticos, e em especial os cachorros, quando seus donos não estão em casa com eles. E, para os roteiristas Cinco Paul, Ken Daurio e Brian Lynch, a resposta é muito mais do que tirar uma soneca e ansiar pela chegada de alguém. Eles fazem de tudo: pulam a janela e saem de casa para passear no parque, correr atrás de bolinhas, visitar amigos, dançar e até namorar. A vida é uma festa para bichos como o terrier mestiço Max (no Brasil, dublado por Danton Mello, nos EUA por Louis C.K.), que no entanto vê sua boa vida e sua ótima relação com a dona ser ameaçada pela chegada de Duke (Tiago Abravanel), um vira-lata grandalhão adotado no canil, de onde sai com maus modos, à semelhança de um pequeno ladrão que sai da cadeia convertido em mestre do crime.

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A partir daí, uma incrível sucessão de piadas e de cenas de ação se desenrola, em sequências com dezenas de personagens felinos e caninos — além de um gavião e do amalucado (e cruel) coelho Bola de Neve (Luís Miranda). O roteiro é dinâmico e mantém o sorriso no rosto do espectador. É impossível passar pela sessão incólume. O que falta à animação, em especial aos olhos do espectador adulto, é aquilo em que as produções da Pixar se diferenciam: profundidade emocional. Há mais de uma oportunidade perdida de trabalhar temas dolorosos como abandono e solidão, mas o filme prefere apenas divertir – divertir o tempo todo, sem parar. Não que isso seja um problema, mas Pets seria ainda melhor se tivesse esse voo pelos terrenos obscuros que a Pixar explora tão bem.

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