‘American Crime’ tem novos temas espinhosos em 2º ano
Seriado de John Ridley, roteirista vencedor do Oscar por ‘12 Anos de Escravidão’, vai tratar de estupro, homofobia e bullying na segunda temporada
Uma das melhores séries antológicas – aquelas que mudam seus enredos e personagens a cada temporada – da atualidade, American Crime estreia seu segundo ano no dia 3 de agosto, às 22 horas, no canal pago AXN. O seriado, que nada tem a ver com American Crime Story, outra série do estilo que fez sucesso neste ano ao reconstruir na televisão o caso do ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson, é uma criação de John Ridley, roteirista vencedor do Oscar por 12 Anos de Escravidão.
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Na primeira temporada de American Crime, os temas centrais da narrativa eram raça e classe social. Nesta que está para estrear, a história vai centrar em estupro, homofobia e bullying ao retratar o caso de Taylor Blaine (Connor Jessup), um estudante de ensino médio de uma escola pública que acusa dois jogadores de basquete de uma escola privada de estupro e de divulgar na internet fotos da ocorrência.
A série tem ritmo lento – é preciso paciência para que ela realmente capture o completo interesse do seu espectador, mas quando isso acontece, vale a pena. As atuações são o ponto alto, principalmente de nomes como Felicity Huffman, Timothy Hutton e Regina King, que participam tanto da primeira quanto da segunda temporadas, em papéis diferentes. O seriado também se destaca por tocar em temas atuais e espinhosos de maneira aguda, que chega a incomodar o público, tamanha semelhança das situações retratadas com a vida real.
American Crime recebeu quatro indicações no Emmy 2016, que será entregue em 18 de setembro: melhor série limitada, melhor atriz em série limitada ou filme para a TV para Felicity Huffman e Lili Taylor e melhor atriz coadjuvante em série limitada ou filme para a TV para Regina King.