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‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’ pode representar o Brasil no Oscar

Por Da Redação
18 set 2014, 10h42

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho foi o filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2015. Com a indicação, feita por uma comissão nomeada pelo Ministério da Cultura e anunciada na manhã desta quinta-feira na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, o longa de Daniel Ribeiro tentará uma vaga entre os concorrentes ao prêmio de melhor filme em língua estrangeira na próxima edição da premiação americana. Os finalistas da categoria devem ser anunciados em janeiro. A próxima cerimônia do Oscar está marcada para 22 de fevereiro de 2015, no Dolby Theatre, em Los Angeles.

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Laureado com o prêmio da Crítica Internacional no último Festival de Berlim, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho conta a história de um menino cego que se apaixona pelo amigo e descobre a homossexualidade, ainda na adolescência. O filme pode agradar à Academia de Cinema de Hollywood por tratar de um tema universal, a sexualidade, com delicadeza. “Esse filme tem uma linguagem e uma história que podem ocorrer em qualquer lugar. É um filme de enorme sensibilidade”, destacou a ministra Marta Suplicy durante o anúncio. O longa era o segundo favorito dos leitores de VEJA.

CRÍTICA: ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’ mostra despertar da sexualidade

Há tempos o Brasil não chega perto de um Oscar. A última vez que um longa nacional ficou entre os cinco finalistas à estatueta de melhor filme em língua estrangeira foi em 1999, com Central do Brasil, de Walter Salles. Naquele ano, Fernanda Montenegro também concorreu ao Oscar de melhor atriz. E mesmo entre os semifinalistas o país não tem chegado. A última ocasião em que um longa nacional entrou para a lista de pré-selecionados do Oscar foi em 2007, com O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, longa que não chegou à final.

No total, o Brasil concorreu ao prêmio quatro vezes: com O Pagador de Promessas (1963), com O Quatrilho (1996); com O Que É isso, Companheiro? (1998) e com Central do Brasil (1999). Cidade de Deus disputou quatro estatuetas em 2004, depois de uma temporada em cartaz nos Estados Unidos, mas não se classificou como filme estrangeiro.

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No ano passado, o escolhido pelo Ministério da Cultura (MinC) foi o pernambucano O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho, que havia recebido elogios do jornal The New York Times, mas não chegou ao Oscar. Em 2013, foi O Palhaço, de Selton Mello, que também não conquistou a vaga. Em 2012, Tropa de Elite 2, de José Padilha.

A indicação — O anúncio do longa escolhido pelo MinC foi feito pela ministra da Cultura, Marta Suplicy. A comissão responsável pela escolha foi formada pelo diretor, produtor e roteirista Jeferson De, pelo jornalista Luis Erlanger, pela coordenadora-geral de Desenvolvimento Sustentável do Audiovisual da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, Sylvia Regina Bahiense Naves, pelo presidente do conselho da Televisão América Latina (TAL), Orlando de Salles Senna, e pelo ministro do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores, George Torquato Firmeza.

Foram inscritos 20 longas, mas Faroeste Caboclo e A Coleção Invisível foram considerados inelegíveis por terem estreado antes da data limite estipulada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Assim, concorreram de fato à indicação 18 longa-metragens: Amazônia, Dominguinhos, Entre Nós, O Exercício do Caos, Getúlio, A Grande Vitória, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, O Homem das Multidões, Jogo de Xadrez, O Lobo Atrás da Porta, O Menino e o Mundo, O Menino no Espelho, Minhocas, Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho, A Oeste do Fim do Mundo, Praia do Futuro, Serra Pelada e Tatuagem.

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