Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Festival exibe ‘Cabra Marcado para Morrer’ restaurado

Por AE São Paulo – O evento mais importante do 17.º É Tudo Verdade está marcado para sábado, na Cinemateca Brasileira, onde será exibida a cópia restaurada de “Cabra Marcado para Morrer”, de Eduardo Coutinho, às 14 h. Após a sessão, haverá debate com Coutinho, os restauradores Patrícia di Filippi e Eduardo Escorel, e o […]

Por Da Redação
30 mar 2012, 09h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por AE

    Publicidade

    São Paulo – O evento mais importante do 17.º É Tudo Verdade está marcado para sábado, na Cinemateca Brasileira, onde será exibida a cópia restaurada de “Cabra Marcado para Morrer”, de Eduardo Coutinho, às 14 h. Após a sessão, haverá debate com Coutinho, os restauradores Patrícia di Filippi e Eduardo Escorel, e o cineasta Zelito Viana, produtor da obra.

    Publicidade

    Por mais vezes que você tenha visto “Cabra Marcado para Morrer”, jamais o viu nas condições perfeitas em que será exibido. A cópia é resultado de um formidável trabalho de restauração, que deixou como novo um filme feito em condições difíceis e cujo percurso acidentado o tornou ainda mais precário.

    E, sim, há o filme em si, já visto por algumas gerações de admiradores, que se tornou, no imaginário do cinema brasileiro, sua obra documental máxima, uma espécie de “clássico dos clássicos”. Tanta reputação talvez sirva para coroar um trabalho, mas, paradoxalmente, pode embotar a sua recepção pelo efeito retrógrado da reverência. Por isso também será interessante ouvir o que Coutinho, após ter atingido o cume com o intimista “Jogo de Cena”, tem a dizer sobre essa obra densamente política.

    Publicidade

    A história da filmagem de “Cabra” daria um épico. Começa por reconstituir o assassinato do líder camponês João Pedro Teixeira, usando personagens reais na filmagem, inclusive a viúva de João Pedro, Dona Elizabeth Teixeira. Com o golpe de 1964, as filmagens são interrompidas, os integrantes da equipe fogem e Elizabeth desaparece. Dezessete anos depois, os negativos são reencontrados, a filmagem é retomada e Coutinho vai atrás dos personagens de outrora, descobrindo Dona Elizabeth no Rio Grande do Norte, sob outro nome. O filme é ato de resgate de uma saga política interrompida e de uma vida dilacerada pela voragem da História. Comovente. Lúcido. Indispensável. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Continua após a publicidade

    CABRA MARCADO PARA MORRER

    Publicidade

    Cinemateca. Sábado, 14 h.

    MIS. Domingo, 18 h.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.