Fãs surtam ao acreditar que youtuber Marina Joyce foi sequestrada
Público passou a pedir ajuda para a jovem de 19 anos ao pensar que ela estava sendo mantida em cárcere privado
Uma teoria da conspiração vem sacudindo as redes sociais nesta semana. Fãs da youtuber Marina Joyce, britânica de 19 anos conhecida por dar dicas de moda e comportamento, passaram a acreditar que ela tivesse sido raptada e mantida — mediante agressões — em cárcere privado. De olhos e ouvidos atentos — ou, quem sabe, paranoicos –, seguidores passaram a colher “evidências” do crime em vídeos feitos por Marina, que teria dito “help me” (“me ajude”) disfarçadamente em alguns momentos, como durante um acesso de tosse. E, desde então, a hashtag #HelpMarinaJoyce tem ocupado a primeira posição nos trending topics, a lista de assuntos mais comentados no Twitter. O namorado seria o grande culpado, para uns. Já fãs mais afoitos chegaram a atribuir ao Estado Islâmico o sequestro.
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Confira, no vídeo abaixo, o momento em que Marina Joyce tosse — e diria “help me”:
Outro momento em que a youtuber teria enviado uma mensagem de socorro teria sido por meio de um sussurro. No vídeo abaixo, publicado na semana passada, além do suposto sussurro de “help me”, aos 13 segundos, os fãs também observaram que a garota possui hematomas nos braços (entre 1:04 e 1:06).
https://www.youtube.com/watch?v=FqhFUbtpiB4
Os fãs de Marina também afirmaram que, em um dos vídeos, conseguiu enxergar o reflexo de uma pessoa nos olhos da youtuber – seria o namorado dela, que estava dando orientações sobre a gravação.
O caso tomou proporções tão grandes que acabou chegando à polícia metropolitana de Enfield, cidade onde a britânica mora. Na noite desta terça-feira, o perfil da polícia no Twitter publicou uma mensagem afirmando que a garota estava bem. “Oficiais visitaram a youtuber Marina Joyce. Ela está segura e bem”, dizia o tuíte.
Marina também foi às redes dizer que estava tudo joia. “Estou totalmente bem, gente. E, na verdade, é muito bom saber que tantas pessoas se preocupam comigo”, escreveu no Twitter. Ao site do tabloide The Sun, ela também rechaçou a teoria de que havia sido sequestrada pelo Estado Islâmico. “Estou bem, não há terrorista nenhum do EI aqui.”