Em NY, estilista muçulmana põe modelos imigrantes na passarela
Nas peças, o empoderamento feminino estava em alta, já que as modelos mostraram que roupas consideradas conservadoras também podem ser fashion
Nem a moda escapa ao clima político atual. Depois de muitos estilistas se recusarem a vestir a nova primeira-dama americana, Melania Trump, a xenofobia do marido, Donald, foi alvo de crítica na Semana de Moda de Nova York. Na última terça-feira, a estilista indonésia Anniesa Hasibuan colocou na passarela apenas modelos que nasceram em outro país ou filhas e netas de imigrantes. A apresentação aconteceu menos de um mês após Donald Trump fechar temporariamente as portas dos Estados Unidos a refugiados de sete países muçulmanos.
Nas peças, o empoderamento feminino estava em alta, já que as modelos mostraram que roupas consideradas conservadoras também podem ser fashion. Mangas longas apareceram cobertas de cristais Swarovski e tons perolados adornaram todas as produções. Assim como na estreia de Anniesa na temporada de moda americana, em setembro de 2016, todas as mulheres desfilaram com hijabs.
(Com Estadão Conteúdo)