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Ela sim: Shakira faz SP esquecer problemas do país em show banhado de hits

Amparada por um óbvio playback, cantora mostrou a força do reggaeton em setlist que misturou canções de fases variadas

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 out 2018, 00h55

A cidade de São Paulo está acostumada com a função de cenário de grandes manifestações políticas. Desde que se instaurou o Fla-Flu entre eleitores da direita e da esquerda brasileira, a mais famosa avenida da cidade, a Paulista, é palco de protestos de ambos os lados. Neste fim de semana, o cartão postal da cidade, por exemplo, foi tomado por apoiadores de Fernando Haddad (PT) no sábado, e por seguidores de Jair Bolsonaro (PSL) no domingo. Cerca de 10 km de distância da dividida avenida, o estádio Allianz Parque foi palco de Shakira, onde 40.000 pessoas gastaram seu melhor portunhol para cantar juntamente com a colombiana, esquecendo ao longo de 1 hora e 30 minutos os dramas que assolam o país, ou a opção política da pessoa ao lado. 

Com quase 30 anos anos de carreira, Shakira sabe como segurar uma plateia. Famosa no Brasil desde o disco de 1995, Pies Descalzos, bem antes de sua estrondosa carreira internacional tomar os EUA, a colombiana entoou composições dessa fase anos 1990, promovendo um karaokê retrô na arena — caso das faixas Estoy Aqui e ¿Dónde Estás Corazón?, que logo abriram a apresentação.

Daí em diante, a cantora mesclou composições do passado com sucessos em inglês e os hits de seu último disco, El Dorado. O trabalho lançado em 2017, aliás, é uma prova da força de boas parcerias e do indefectível sucesso do reggaeton, que fez a plateia paulistana dançar animada em músicas como Chantaje e Clandestino, ambas com vocais de Maluma; La Tortura, com Alejandro Sanz; e a divertida Me Enamoré.

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Com problemas vocais, que a fizeram adiar a passagem pelo Brasil duas vezes, Shakira cantou amparada por um playback, mas desviou a atenção para sua habilidade para dançar e rebolar, com coreografias muito próprias, além do invejável corpo malhado.

Apesar de não fazer manifestações políticas, a cantora aproveitou a visibilidade para falar sobre multiculturalismo e educação infantil, mas de forma tão pincelada que os mais desatentos que ali estavam, em busca apenas de um momento de entretenimento, mal perceberam.

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