‘Diário de Anne Frank’ ganha versão em quadrinhos
Livro é relato simbólico da perseguição dos judeus pelos nazistas
O Museu Anne Frank, em Amsterdam, lança uma versão em quadrinhos do livro que relata a história da adolescente judia que morreu em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Diário de Anne Frank, publicado pela primeira vez em 1947, é um relato simbólico da perseguição dos judeus pelos nazistas.
A porta-voz do museu, Annemarie Bekker, afirmou à agência de notícias AP que a publicação visa chegar aos jovens que não teriam acesso aos diários da menina de outra forma. “Nem todo mundo vai ler o diário. Um formato não exclui o outro”, argumentou. A versão original é considerada o documento mais lido do mundo.
A adaptação para os quadrinhos foi feita pelo autor Sid Jacobson e o artista Ernie Colón, que também assinam uma versão no formato para os relatórios dos atentados de 11 de setembro. A publicação deverá ser lançada ainda neste mês nos EUA e em breve na Inglaterra. Também são planejadas traduções para o alemão, francês e italiano.
O livro “Diário de Anne Frank” já foi traduzido para 70 idiomas, e mais de 35 milhões de exemplares foram vendidos no mundo todo. Anne e sua irmã Margot morreram em março de 1945 de tifo, aos 15 e 19 anos, respectivamente, no campo de concentração de Bergen-Belsen, poucas semanas antes de sua libertação pelo exército britânico.