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‘Desrespeito implacável’, dispara Disney sobre ação de Scarlett Johansson

Atriz entrou com processo contra a empresa em função do lançamento simultâneo de 'Viúva Negra' no streaming, que teria minado seus ganhos

Por Amanda Capuano Atualizado em 30 jul 2021, 13h51 - Publicado em 30 jul 2021, 13h45

O clima não está dos melhores nos bastidores da Disney. Depois de Scarlett Johansson entrar com uma ação contra a empresa por lançar Viúva Negra de maneira simultânea no streaming, afetando seus ganhos, a gigante do entretenimento criticou a atriz pela quebra de contrato. Conforme divulgado pela Variety na madrugada dessa sexta-feira, 30, a Disney afirmou que não há nenhum mérito no processo e descreveu a ação como um “desrespeito implacável pelos terríveis e prolongados efeitos globais da pandemia de COVID-19.”

A empresa afirma que a estrela da Marvel já recebeu 20 milhões de dólares pelo trabalho e argumentou que o lançamento de Viúva Negra no Disney + com Premier Access “melhorou significativamente a capacidade da atriz de ganhar uma compensação adicional em cima dos 20 milhões já recebidos”, mas não informou se houve algum tipo de revisão contratual para que Scarlett fosse bonificada pelos ganhos no streaming.

Segundo as denúncias, que correm no Tribunal Superior de Los Angeles, os representantes da atriz foram atrás de renegociar o contrato após tomarem conhecimento de que Viúva Negra teria um lançamento duplo. A ação foi aberta na quinta-feira, 29, e Scarlett alega que seu contrato garantia o lançamento exclusivo do longa nos cinemas, com grande parte de seu salário baseado nos lucros de bilheteria, e afirma que a estreia simultânea teria lhe causado perdas.

“Não é segredo que a Disney está lançando filmes como Viúva Negra diretamente na Disney+ para aumentar o número de assinantes e, assim, ampliar o preço das ações da empresa — e que está se escondendo atrás da Covid-19 como pretexto para fazer isso. Mas ignorar os contratos dos artistas responsáveis ​​pelo sucesso de seus filmes em prol dessa estratégia míope viola seus direitos e esperamos provar isso no tribunal”, disse em comunicado John Berlinski, advogado de Johansson.

A empresa adotou a estratégia de lançamento simultâneo durante a pandemia e, além da assinatura mensal do Disney+, cobra o Premiere Acess de quem deseja assistir os lançamentos – no Brasil, o serviço custa 70 reais, valor muito criticado pelo público. Além de Scarlett, a Associação Nacional dos Donos de Cinema dos Estados Unidos também atacou a Disney por disponibilizar o filme no streaming, alegando que a decisão minou o potencial de bilheteria do longa e promoveu a pirataria, prejudicando os donos de cinemas.

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