Depois da Sotheby’s, Christie’s quebra recorde em leilão de arte contemporânea
Tradicional casa nova-iorquina vendeu 11 obras em um total de 412,2 milhões de dólares. Na terça-feira, um leilão similar da Sotheby's registrou 375,1 milhões
Um leilão de arte contemporânea e de pós-guerra da temporada de outono da casa Christie’s alcançou o valor máximo já obtido por essa tradicional casa na história, em Nova York, nesta quarta-feira. A casa vendeu 11 obras em um valor total de 412,2 milhões de dólares (cerca de 851,6 milhões de reais) — número significativo, e que vem um dia após a Sotheby’s, outra famosa casa de leilões, também bater recorde com obras de arte contemporânea, com 375,1 milhões de dólares (aproximadamente de 774,9 milhões de reais)
Entre as obras vendidas no leilão da Christie’s estava uma impressão em silk-screen de A Estátua da Liberdade, de Andy Warhol, arrematada por 39 milhões de dólares no leilão, no qual também foram vendidas obras de Franz Kline, Mark Rothko e Jeff Koons. A pintura, que recria um dos cartões-postais mais famosos do mundo, é um dos quadros mais importantes de Warhol, produzido na década de 60 e o primeiro a empregar uma pioneira técnica em 3D.
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O expressionismo abstrato também foi muito bem representado no leilão, que obteve 36 milhões de dólares com a obra Untitled, de Franz Kline. A tela Black Stripe (Orange, Gold and Black), de Rothko, foi vendida por 19 milhões de dólares, apenas um dia depois de outra obra sua ter sido comercializada pela Sotheby’s por 67 milhões de dólares.
Entre as esculturas, destaque para Tulips, de Jeff Koons, uma peça com cinco metros de comprimento que encontrou comprador por 30 milhões de dólares.
(Com agência EFE)