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Dayse Paparoto, campeã do ‘MasterChef’, prefere homens na cozinha

Após ser vítima de machismo no programa, chef afirma que o trabalho em restaurantes é muito pesado e que não há lugar para 'frescurinha'

Por Alex Xavier
Atualizado em 6 dez 2017, 10h03 - Publicado em 5 dez 2017, 18h37

Há um ano, a chef Dayse Paparoto, de 32 anos, venceu o primeiro MasterChef Profissionais, da Band, edição marcada por manifestações de machismo. Já na final da noite desta terça-feira, os dois finalistas são homens: Pablo Oazen e Francisco Pinheiro disputam o prêmio de 200.000 reais. Para ela, isso não deveria importar. “Homem ou mulher, tem sempre que ganhar o melhor”, afirma.

Nas últimas semanas do reality show, no ano passado, o público se revoltou com um comentário maldoso de outro competidor, Ivo Lopes, contra ela. Enquanto preparavam uma receita, Dayse discordou de uma escolha do colega e ouviu dele a sugestão de que ela limpasse o chão com um vassoura. O episódio levantou questões sobre preconceito de gênero no universo gastronômico e os telespectadores saíram em defesa da moça.

“As pessoas ficaram mais doídas do que eu com aquilo”, confessa. “Existe preconceito (na cozinha de restaurantes) como existe em todo lugar, mas, por experiência própria, algumas mulheres deixam a desejar nesse trabalho e acabam criando uma má impressão.” Ela ainda diz que prefere trabalhar com homens. “O trabalho na cozinha é bastante pesado e eles são mais fortes, mais estáveis emocionalmente, se queimam, se cortam e não estão nem aí se a unha quebrou, não ficam de frescurinha.”

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Nascida em Mogi das Cruzes, Dayse saiu de casa aos 18 anos para estudar culinária. Antes de ficar mais conhecida com o programa, trabalhou com mestres como Laurent Suaudeau, Salvatore Loi, Patrick Ferry e Marc Le Cornec. Em 2009 e em 2010, foi indicada como chef revelação do Comer & Beber, de VEJA São Paulo. Especializada nas culinárias italiana e francesa, adicionou alguns toques brasileiríssimos e contemporâneos a receitas tradicionais. “A minha comida é o clássico bem feito e com sabor, sem essas modernices”, analisa. Durante o programa, surpreendeu com criações como a fraldinha braseada no molho de maracujá e vinho branco com vinagrete de vieiras, um dos pratos mais elogiados.

Após o sucesso na TV, a chef usou os 170 000 reais do prêmio para quitar a compra de um apartamento e também “pagar o dízimo”. Atualmente, ela comanda a cozinha do Feed Food, em Pinheiros. Ao mesmo tempo, aceita encomendas para eventos corporativos ou particulares, ministra palestras e aulas, promove treinamentos, e elabora e assina cardápios. Até o fim do ano, lançará uma marca de brownies, que leva seu nome. Para 2018, seu plano é investir em uma rede de lanchonetes de praça de alimentação de shopping center, com “comida boa e barata”, baseada em sanduíches que classifica de “diferentões”.

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