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Datas: Richard Donner, Carlos Reutemann e Jovenel Moïse

O cineasta, o piloto e o presidente

Por Da Redação Atualizado em 10 jul 2021, 16h26 - Publicado em 9 jul 2021, 06h00

Sem Richard Donner, os atuais blockbusters de cinema inspirados em super-heróis dos quadrinhos talvez nunca tivessem se transformado em fenômeno cultural. Em 1978, ele fez de Superman: o Filme um clássico imediato, atalho para futuras produções. Pôs Marlon Brando como Jor-El, o pai do menino que aterrissou na Terra, vindo de Krypton. Fez de Christopher Reeve um homem de aço capaz de conciliar dureza com candura. Filmou como se fosse uma tela de Norman Rockwell com o coloquialismo de François Truffaut.

Para Donner, em delicada e curiosa descrição do que levou às telas, “havia aquele grande filme, Jules et Jim, com dois homens apaixonados pela mesma mulher. E há o Superman, com dois sujeitos apaixonados pela mesma mulher e esses dois tipos são o mesmo homem, mas não aos olhos da mulher”. Ele atrairia muita bilheteria também com Os Goonies e O Feitiço de Áquila, ambos de 1985, e com a franquia Máquina Mortífera, a partir de 1987. Morreu em 5 de julho, aos 91 anos, de causas não reveladas pela família.

Das pistas às tribunas

BANDEIRA QUADRICULADA - El Lole: vice-campeão mundial de F1 em 1981, atrás de Nelson Piquet -
BANDEIRA QUADRICULADA - El Lole: vice-campeão mundial de F1 em 1981, atrás de Nelson Piquet – (National Motor Museum/.)

Em 1981, por apenas um ponto de diferença, o piloto argentino Carlos Reutemann, da escuderia Williams, ficou com o vice-campeonato mundial de Fórmula 1. O campeão foi o brasileiro Nelson Piquet, em seu primeiro de três títulos. El Lole, como era conhecido em seu país, disputou 146 Grandes Prêmios, entre 1972 e 1982, com doze vitórias e 46 pódios. Depois de deixar as pistas, faria bem-sucedida carreira como político, eleito senador pelo Partido Justicialista, atrelado ao peronismo. Em 2003, chegou a ser cogitado como candidato à Presidência da República. Morreu em 7 de julho, aos 79 anos, em Santa Fé, em decorrência de um câncer no fígado.

O fracasso haitiano

VIOLÊNCIA - O presidente caribenho: assassinado em frente à residência -
VIOLÊNCIA - O presidente caribenho: assassinado em frente à residência – (Valerie Baeriswyl/AFP)

O Haiti parece condenado ao sofrimento, num misto de pobreza, crises políticas infindáveis e terremotos. Em meio a atuais ondas de violência entre gangues e escassez de alimentos — com a agravante de não ter recebido nenhuma vacina contra a Covid-19 —, o país caribenho voltou a levar um susto na quarta-feira 7, com o assassinato do presidente, Jovenel Moïse, de 53 anos.

Ele foi morto a tiros quando chegava à residência oficial. Desde 2017, enfrentava sucessivos protestos populares. Governava por decreto, com mão dura e um Parlamento esfacelado. Depois do atentado, o primeiro-ministro, Claude Joseph, declarou estado de sítio. O crime realça o fracasso da atuação das forças de paz da ONU no país. Soldados brasileiros fizeram parte do contingente de 2004 a 2017.

Publicado em VEJA de 14 de julho de 2021, edição nº 2746

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