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Dado Villa-Lobos sobre filho de Renato Russo: “Caso de psiquiatra”

Aos 55 anos, o guitarrista da banda Legião Urbana dispara contra Giuliano Manfredini, com quem briga no STJ para poder usar o nome do grupo

Por Cássio Bruno
Atualizado em 6 Maio 2021, 14h13 - Publicado em 7 Maio 2021, 06h00

O abaixo-assinado que circula na internet pedindo apoio para que o senhor e Marcelo Bonfá possam usar a marca Legião Urbana é uma tentativa de sensibilizar o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que analisa o caso? Sim, mas também queremos deixar claro ao público o absurdo que está em curso. Fizemos parte de uma banda com Renato Russo lá atrás, nos anos 80, e agora só o que desejamos é celebrar os quatro primeiros discos, o que começamos em 2015, três décadas depois do princípio de tudo. O abaixo-assinado, na verdade, partiu de fãs e ganhou vulto com a adesão de milhares de pessoas, incluindo vários artistas.

A relatora do caso no STJ se manifestou a favor de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, que briga para que vocês não adotem mais o nome Legião. Quais as chances de reverter isso? O voto da relatora foi um balde de água fria. Em 2015, obtivemos na Justiça do Rio autorização para usar o nome Legião Urbana, mas o Giuliano encontrou uma brecha jurídica para tentar derrubar a sentença e, agora, nos vemos enredados nessa situação. O julgamento no STJ segue empatado. Espero que prevaleça o bom senso.

Por que decidiram resgatar a banda depois de tanto tempo? A ideia era só fazer a turnê dos quatro discos mesmo, para manter viva a memória de um grupo que foi tão relevante na cena musical brasileira. Nunca pensamos em voltar com o Legião.

Caso sejam derrotados no STJ, têm algum plano juntos? Só subo com o Bonfá no palco para tocar Legião. Se perder, mudo meu nome artístico e enterro esse capítulo.

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Não é possível um acordo amigável com Giuliano? Sempre estivemos abertos a um acordo e nem no tribunal ele apareceu para expor o seu lado. Já me ocorreu: será que é uma vingança pessoal dele contra o pai? Giuliano precisa de amor. Seria o caso de um psiquiatra. Sua vida econômica está resolvida. O Renato gera muito dinheiro em direitos autorais.

A pedido de Giuliano, a polícia apreendeu material antigo da banda que pertence à gravadora Universal Music — outro foco de briga. Afinal, há algo de inédito ali? Essa operação policial é uma loucura. A nossa vida estava dentro daqueles estúdios e foi entregue ao Giuliano. Existem, sim, versões inéditas de músicas, como Renato cantando Fábrica em inglês, e experimentos e sobras de estúdio. Queríamos lançar um álbum, mas, sem a autorização do herdeiro, o projeto não sairá da gaveta.

Publicado em VEJA de 12 de maio de 2021, edição nº 2737

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