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Corpo de Nelson Pereira será velado nesta segunda-feira

Cerimônia começará às 16 horas no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro

Por Redação
Atualizado em 23 abr 2018, 10h18 - Publicado em 23 abr 2018, 10h16

O corpo do cineasta Nelson Pereira será velado nesta segunda-feira no mausoléu da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da ABL, a cerimônia está prevista para começar às 16 horas e contará com a exibição de trechos de filmes de Pereira que têm ligação com a literatura, como Vidas Secas, baseado no romance de Graciliano Ramos, e Boca de Ouro, inspirado na obra de Nelson Rodrigues.

Nelson Pereira dos Santos morreu no sábado, aos 89 anos, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Samaritano do bairro de Botafogo. O cineasta estava com com sintomas de pneumonia e um tumor no fígado. A causa confirmada da morte foi falência múltipla dos órgãos.

Pereira dos Santos, além de atuar como jornalista e educador, foi o fundador do primeiro curso de cinema no Brasil, na Universidade de Brasília, e, mais tarde, instaurou a especialidade na graduação da Universidade Federal Fluminense. Lecionou como professor convidado na Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), e na Universidade de Columbia, em Nova York.

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Em 2006, foi o primeiro cineasta a se tornar membro da Academia Brasileira de Letras, em que foi eleito para a cadeira de número 7, antes ocupada por Sergio Correia da Costa, e por nomes como Euclides da Cunha, Valentim Magalhães e, o patrono, Castro Alves.

Assim como seus antecessores na ABL, Pereira dos Santos é conhecido pela brasilidade de suas obras, que abordam questões culturais e sociais, entre paisagens variadas, expondo mazelas e alegrias da nação, da malandragem carioca e as delícias da bossa nova, até a seca do nordeste e a vida na favela. Ávido fã de literatura, o diretor bebeu de fontes consagradas, especialmente em nomes como Machado de Assis, Jorge Amado, Guimarães Rosa e Graciliano Ramos. O último, aliás, rendeu dois dos mais importantes títulos conduzidos pelo cineasta: Vidas Secas (1963) e Memórias do Cárcere (1984), ambos premiados no Festival de Cannes.

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