Cineastas de ‘Tartarugas Ninja’ processam produtora por reter lucros
Time de produtores, diretor e roteiristas acusa empresa de não repassar mais de 3,1 milhões de dólares combinados em contratos
Os produtores, roteiristas e um diretor dos filmes Tartarugas Ninja, lançados nos anos 1990, entraram com um processo contra a empresa Fortune Star Media, detentora dos direitos da franquia. Segundo o time, a produtora deve mais de 3 milhões de dólares relativos à participação nos lucros, combinados em contrato. As informações são do site The Hollywood Reporter.
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O processo foi aberto pelos produtores Kim Dawson e Gary Propper com o diretor Steve Barron, os roteiristas Bobby Herbeck e Todd Langen e a esposa do produtor Graham Cottle, morto em 1992, Anna Cottle. O grupo levou aos cinemas os filmes As Tartarugas Ninjas (1990), As Tartarugas Ninja II – O Segredo do Ooze (1991) e As Tartarugas Ninja III (1993) – exceto Barron, que assinou apenas o longa de 1990. Eles afirmam que a empresa “sistematicamente e intencionalmente reteve” os lucros recebidos da distribuidora Warner Bros sem os repassar da forma combinada.
Propper e Dawson pedem 1,5 milhões de dólares relacionados à porcentagem que eles receberiam dos lucros dos filmes. Cottle teria direito a 2% dos lucros e sua esposa agora pede pela metade do valor, de 125.000 dólares, que corresponde a sua parte na herança. Já o diretor pede por 800.000 dólares, enquanto os roteiristas Herbeck e Langen demandam 250.000 e 500.000 dólares, respectivamente. O valor total do processo ficou em 3,175 milhões de dólares mais uma indenização por danos. Segundo o site, a Warner não quis comentar o assunto.
(Da redação)